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Haddad defende ambiente mais pacífico nestas eleições

O petista ainda disse que PT sempre cultivou a “tolerância e a democracia” e negou ter paralisado obras em São Paulo

atualizado

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1 de 1 haddad2 - Foto: Reprodução / Redes sociais

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, adotou um discurso conciliador nesta segunda-feira (24/9), após visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na prisão, em Curitiba. Haddad pregou a necessidade de se criar um ambiente mais pacífico durante o processo eleitoral.

“Cultivar um ambiente de paz com dois focos, emprego e educação, entendemos que trabalho e educação é o que vai tirar o país da crise, se as pessoas não tiverem trabalho ou oportunidade educacional nós não vamos sair da crise e é em ambiente de paz que se constrói isso, não é cultivando a intolerância”, respondeu ao ser questionado sobre o acirramento da disputa e o crescimento de movimentos ligados à direita.

Haddad disse que o PT sempre cultivou a “tolerância e a democracia”. Ele citou que o partido deve fortalecer mais sua atuação junto aos movimentos democráticos, para evitar que o resultado das eleições coloque em risco a democracia.

Sem citar nomes, ele disse que “suposições” sobre o processo podem criar esse clima. “Entendemos que ela (democracia) está sendo ameaçada constantemente com suposições, uma hora é a urna eletrônica, outra hora é sobre o resultado eleitoral, o mundo está observando o Brasil com muito cuidado por conta desses movimentos exóticos”.

Obras
O candidato do PT negou que tivesse deixado obras paralisadas em sua gestão na Prefeitura de São Paulo. “Não paralisamos nenhuma obra em São Paulo, é que temos de cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, temos que deixar dinheiro em caixa, deixamos R$ 5,5 bilhões em caixa, se tínhamos R$ 5,5 bilhões porque razão paralisaríamos uma obra, foi para cumprir a legislação, mas nenhuma foi parada, depois de outubro de 2016 reservamos o dinheiro em caixa na forma da lei, por isso tivemos contas aprovadas, quem até hoje não retomou as obras foi meu sucessor (João Doria) por isso ele está enfrentando tanta rejeição em São Paulo”, criticou.

Questionado se o partido tem realizado autocrítica durante este processo eleitoral, Haddad disse que isso acontece, mas que a pergunta deveria ser dirigida aos tucanos Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin. “Nunca vi perguntarem ao Alckmin se ele não faria uma autocrítica das quatro derrotas que teve, da sua situação nas pesquisas”, comentou.

“Eu já fiz várias entrevistas falando pontualmente onde nós podíamos ter melhorado, nosso plano de governo reflete uma visão de enfrentamentos que nós não fizemos, acho curioso que essa pergunta é sempre feita ao PT, quem perdeu as quatro últimas eleições não foi o PT”, emendou.

Haddad ainda se contrapôs à informação de que seu adversário do PSL, Jair Bolsonaro, está preparando um manifesto para ser divulgado à Nação.

“Nosso manifesto já foi apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). É o nosso programa de governo, que eu reitero a cada entrevista, é um compromisso de aprofundamento à democracia, de respeito à soberania nacional, de respeito à soberania popular – pouca gente respeita infelizmente – de direitos sociais , trabalhistas. O aceno que estamos fazendo é um aceno ao povo que está sofrendo no governo Temer e aos apoiadores do governo Temer”, disse o petista, após visitar Lula na Polícia Federal de Curitiba.

 

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