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Defesa entra com pedido de habeas corpus para Michel Temer

O documento foi distribuído ao desembargador federal Iva Athié, relator da Operação Prypiat na Corte carioca

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
MICHEL TEMER
1 de 1 MICHEL TEMER - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A defesa do ex-presidente Michel Temer (MDB) entrou com pedido de habeas corpus no Tribunal Regional Federal da 2° Região (TRF-2). O emedebista foi preso na manhã desta quinta-feira (21/3) no âmbito da Operação Lava Jato.

O recurso foi distribuído ao desembargador federal Iva Athié, relator da Operação Prypiat na Corte carioca, pois o caso de Temer é conexo à investigação. Não foi informado prazo para o magistrado decidir sobre a solicitação apresentada pela defesa para que Temer seja liberado.

A Pripyat foi deflagrada em julho de 2016 no Rio de Janeiro e Porto Alegre, e tem como alvo o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva. Até agora, somente os advogados de Temer entraram com pedido de habeas corpus no tribunal em relação à operação deflagrada nesta quinta.

Entenda
A detenção do ex-presidente se deu no âmbito da operação Descontaminação, um desdobramento da Lava Jato, e cumpre oito mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 26 de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, além do Distrito Federal. Parte da apuração se refere ao pagamento de propinas para a construção da usina Angra 3, no Rio de Janeiro.

A investigação teria como base as delações do empresário José Antunes Sobrinho, ligado à Engevix, e do operador financeiro Lucio Funaro. Sobrinho citou acordo sobre “pagamentos indevidos que somam R$ 1,1 milhão, em 2014, solicitados por João Baptista Lima Filho, coronel da reserva da Polícia Militar e amigo de Temer desde os anos 80, e pelo ministro Moreira Franco, com anuência do então presidente, no contexto do contrato da AF Consult Brasil com a Eletronuclear.

Além de Temer, Moreira Franco e o coronel Lima, os pedidos de prisão atinge Maria Rita Fratezi, arquiteta e mulher do coronel Lima; Carlos Alberto Costa, sócio do coronel Lima na Argeplan; Carlos Alberto Costa Filho, diretor da Argeplan e filho de um dos envolvidos na operação; Vanderlei de Natale, sócio da Construbase e Carlos Alberto Montenegro Gallo, administrador da empresa CG IMPEX.

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