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Vídeo mostra briga em que motoboy é esfaqueado após demora em entrega

O autor da agressão foi indiciado por tentativa de homicídio. A defesa afirma que o homem agiu em legítima defesa

atualizado

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Foto: Reprodução/TV Gazeta
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1 de 1 esfaqueado 3 - Foto: Foto: Reprodução/TV Gazeta

Imagens divulgadas nesta terça-feira (8/9) mostram o exato momento em que o motoboy Wesley Mendes dos Santos, de 28 anos, foi esfaqueado após uma briga causada por uma alegada demora na entrega. O caso aconteceu em março deste ano, em Vila Velha, no Espírito Santo. As informações são do G1. 

O inquérito foi concluído na última semana pela Polícia Civil, e o autor da agressão, Rhuan Carlos Schmid, um comerciante de 24 anos, foi indiciado por tentativa de homicídio. Porém a defesa dele quer usar as imagens para mostrar que o comerciante agiu em legítima defesa.

O vídeo mostra o momento em que o motoboy aguardava na portaria pra entregar uma pizza para o comerciante. Após um tempo, Rhuan desce e os dois começam uma discussão por causa do atraso no horário da entrega. Ele e Wesley entram em luta corporal. Logo depois, o pai do comerciante aparece e o motoboy se afasta.

Veja o vídeo:

No fim da cena, Wesley, mesmo machucado, consegue subir na moto e vai embora em busca de socorro.

O que diz o entregador

Wesley afirma que foi Rhuan quem começou a briga. “Ele desceu com a faca na cintura, eu não consegui ver. Começou a se alterar e do nada me deu uma porrada na boca. Nós entramos em luta corporal, ele já arrancou a faca e começou a me esfaquear”, diz o motoboy.

Marcelo Alves, o advogado do motoboy, confirma a versão: “As imagens são nítidas, há uma expressão de ‘peitar’, com o Rhuan peitando o Wesley. Em sequência, as vias de fato, eles se empurram. Isso não é motivo para agredir um entregador, um profissional que está ali trabalhando”.

O que diz o comerciante

Rhuan se pronunciou só na última semana, cinco meses após a briga. De acordo com ele, o motivo da discussão foi o atraso de mais de duas horas na entrega, mas alegou que só quis se defender.

“Por conta do atraso, tentei entrar em contato com o estabelecimento e não obtive resposta. Devido a isso, fiz o pedido em outra pizzaria. Depois, quando eram 22h30, chegou o motoboy da primeira pizza. Interfonou para o prédio e o porteiro informou para ele que a gente já tinha comido outra pizza e que ele podia ir embora. Ele, inconformado, começou a ligar para o meu telefone. Cheguei lá embaixo, a gente começou a discutir, discutir, ele me empurrou, e veio partindo com tudo para cima de mim. Eu saquei o canivete que eu estava na cintura, que eu estava usando para abrir as caixas da minha loja, e tentei me defender”, afirmou.

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