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PF prende suspeito por venda de medicamentos sem aval da Anvisa

Além da prisão, a corporação cumpre 32 mandados de busca e apreensão em cinco estados por comércio ilícito de remédios

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
ANVISA - Agência Nacional de Vigilância
1 de 1 ANVISA - Agência Nacional de Vigilância - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) prendeu uma pessoa e emitiu 32 mandados de busca e apreensão em investigação que apura venda de medicamentos irregulares. Batizada de Operação Autoimune, a ação ocorre nesta quinta-feira (17/11), em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com o órgão regulador, os mandados foram cumpridos nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e Rio de Janeiro, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária de Mato Grosso.

As investigações tiveram início após a apreensão de várias caixas de medicamentos de origem argentina contendo o princípio ativo neostigmina, no Aeroporto Internacional de Campo Grande (MS). Os remédios não tinham documentação que comprovassem entrada regular no Brasil.

Segundo a Anvisa, a neostigmina é utilizada para tratamento de miastenia grave, uma doença autoimune que gera fraqueza muscular, problemas de visão e dificuldades para falar.

O órgão pontuou que medicamentos irregulares não têm qualquer garantia sobre suas condições de qualidade. “Mesmo nos casos em que a Anvisa autoriza a importação de forma excepcional de produtos sem registro, é necessário o cumprimento de procedimentos para que se garanta a segurança dos pacientes”, pontuou a agência.

Durante as investigações, também foi apreendida uma caixa do medicamento imunoglobulina, com origem argentina e comprovadamente falsificado. O fármaco é utilizado para tratamento de doenças inflamatórias e autoimunes.

“A ação da Polícia Federal é resultado do compartilhamento de informações entre a instituição e a Anvisa, e feita de forma conjunta com a agência e as vigilâncias sanitárias dos estados do Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Espírito Santo”, ressaltou a Anvisa.

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