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“Pego de surpresa”, lamenta brasileiro que veio do Chile para o CNU

Wellington Botelho diz entender a situação das pessoas afetadas pelas chuvas, mas não sabe se poderá fazer a prova em outra data

atualizado

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Arquivo pessoal
Imagem colorida do jornalista Wellington Botelho, que mora no Chile - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do jornalista Wellington Botelho, que mora no Chile - Metrópoles - Foto: Arquivo pessoal

O jornalista Wellington Botelho, de 30 anos, foi pego de surpresa com o adiamento da prova do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como o “Enem dos concursos”. Ele mora no Chile há seis anos e veio para o Brasil para realizar o exame.

“Fui pego de surpresa, porque estava tudo muito pronto. Não sei o que vou fazer”, disse ao Metrópoles. Ele afirmou entender o contexto da mudança no concurso e se solidarizou com as pessoas afetadas pelos temporais no Sul do Brasil.

Wellington deixou o Chile no domingo e chegou ao Brasil na segunda-feira (29/4). A ideia é aproveitar a viagem para visitar familiares e amigos. Na noite desta sexta-feira (3/5), o jornalista estava em São Paulo, mas a passagem para Brasília, local da prova, foi comprada antecipadamente. Mesmo com a suspensão da prova, o jornalista vai seguir viagem para a capital federal.

Despesas

A estimativa de gastos com passagens aéreas e alimentação feita por Wellington é de um gasto entre R$ 3 mil e R$ 4 mil. “A minha continuidade no concurso está um pouco em xeque. Se a prova for remarcada em breve, não sei se eu vou poder fazer a viagem novamente, por uma questão financeira”, contou o jornalista.

“Meu sentimento é de surpresa e tristeza ao mesmo tempo. Compreendo a situação do Rio Grande do Sul e envio energias positivas para as pessoas”, acrescentou.

Uma amiga de Wellington, que mora com ele, também veio ao Brasil para o CNU. O jornalista afirmou que ela também ficou muito surpresa com a suspensão da prova, que realizaria em São Paulo.

Adiamento

O governo Lula decidiu, nesta sexta, adiar o CNU. As provas seriam aplicadas no domingo (5/5). A administração federal estava resistindo em alterar o calendário do certame. Um dos argumentos era os custos, estimados em R$ 50 milhões pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Brasil, Paulo Pimenta.

A notícia do adiamento veio acompanhada da informação de que ainda não há uma data prevista para a realização das provas, conforme dito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

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