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Doação dos EUA para Fundo Amazônia será utilizada em pesquisa

Joe Biden anunciou a doação de US$ 500 milhões para o Fundo Amazônia, mas a proposta depende de aprovação do Congresso norte-americano

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
mineração na amazônia
1 de 1 mineração na amazônia - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), destacou que a doação do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,5 bilhões) para o Fundo Amazônia será utilizada para o financiamento de pesquisa e agricultura de baixo carbono. Marina fez a afirmação durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (20/4). Entretanto, a proposta norte-americana depende de aprovação do Congresso norte-americano.

“O compromisso do nosso, do próprio governo, é de que ele [Fundo Amazônia] volte a ser [utilizado] para investir em pesquisa, em ciência e tecnologia, inovação, projetos de desenvolvimento sustentável”, declarou a ministra Marina Silva.

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Com a retomada do Fundo Amazônia na atual gestão, o mecanismo tem sido usado, principalmente, para questões emergenciais, como a crise do povo Yanomami e o controle do desmatamento.

Marina Silva comunicou que os Estados Unidos vão doar mais US$ 1 bilhão para o desenvolvimento sustentável em toda a América Latina. Segundo ela, as doações poderão atrair novos investidores para o Fundo Amazônia. “Será muito importante também para alavancar recursos de outros países.”

Também participaram da coletiva o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco; a secretária Nacional de Mudanças do Clima, Ana Toni; e o secretário de Controle do Desmatamento, André Lima.

A proposta de Biden foi anunciada durante cúpula virtual do Fórum das Grandes Economias sobre Clima e Energia, encontro com os chefes de Estados dos maiores emitidores de gases de efeito estufa.

Resposta às mudanças climáticas

O Fundo Amazônia é responsável pelo financiamento de projetos para preservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia. O mecanismo é custeado, atualmente, pela Noruega e Alemanha, mas Reino Unido, França e União Europeia demonstraram interesse em contribuir após a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Hoje, não podemos mais apenas admitir as mudanças climáticas, mas dar respostas enquanto temos tempo”, declarou Biden, na abertura do fórum.

Criado em 2008, o Fundo Amazônia é gerenciado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), porém, foi paralisado durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sob alegações de supostas irregularidades.

No início de março, John Kerry, enviado especial da Presidência dos Estados Unidos para Assuntos do Clima, esteve no Brasil e anunciou o compromisso do governo norte-americano em contribuir para o Fundo Amazônia. Entretanto, durante a visita, nenhum valor oficial foi apresentado.

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