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Zelotes: Justiça nega novo pedido de Lula para adiar depoimento

Juiz Vallisney de Souza Oliveira abriu a possibilidade de o ex-presidente ser ouvido por videoconferência. Audiência será no dia 21 de junho

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
julgamento de Lula no TRE4 – reunião PT
1 de 1 julgamento de Lula no TRE4 – reunião PT - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília, negou pedido da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que solicitava o adiamento do interrogatório marcado para o próximo dia 21 de junho, no âmbito da Operação Zelotes. Na decisão, o magistrado abriu nova possibilidade ao petista: ser ouvido por videoconferência. A informação é da GloboNews.

O ex-presidente é investigado no processo que apura suposto tráfico de influência na compra de aviões caça pelo governo brasileiro. Na mesma data, devem ser ouvidos ainda Luiz Cláudio Lula da Silva, filho do petista, e os lobistas Cristina e Mauro Marcondes, também réus no processo.

Os advogados de Lula pediram a suspensão do interrogatório sob a justificativa de que decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) – o qual já adiou o depoimento, inicialmente marcado para 20 de fevereiro – deu quatro meses para a oitiva de testemunhas no exterior. Lula seria ouvido depois de essas pessoas falarem à Justiça. Para a defesa, passado tal período, o tribunal analisaria a possibilidade de prorrogar novamente o prazo para depoimentos de testemunhas fora do país.

Na determinação, o juiz Vallisney fixou a oitiva em 21 de junho, às 9h, e afirmou ter dado limite até maior que os quatro meses já decididos pelo TRF-1. No caso de Lula decidir pela videoconferência, será necessário apresentar solicitação com 10 dias de antecedência em relação à data da audiência.

Operação Zelotes
A oitiva será realizada no âmbito do processo que apura crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa investigados pela Operação Zelotes.

Segundo a acusação, o ex-presidente Lula teria prometido vantagens na tramitação de medidas provisórias e licitações a empresas clientes dos lobistas Cristina e Mauro Marcondes. Em troca, receberia propina.

Um dos casos citados na denúncia é o da compra de 36 aviões pelo governo brasileiro. O Ministério Público Federal (MPF) afirma que o petista prometeu apoio à empresa Saab, cliente dos lobistas, na licitação para aquisição das aeronaves. Como pagamento, Cristina e Mauro Marcondes teriam repassado R$ 2,5 milhões a Luiz Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente.

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