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GO: saiba quem são os dentistas investigados por atuarem como médicos

Dois dos profissionais são suspeitos de deformar pacientes; segundo a polícia, mais de 15 pessoas já denunciaram os dentistas

atualizado

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imagem colorida dentista investigados por atuarem como medicos em goias
1 de 1 imagem colorida dentista investigados por atuarem como medicos em goias - Foto: Reprodução

Goiânia – Quatro dentistas são investigados por atuar como médicos e realizar procedimentos estéticos, na Grande Goiânia. Nessa quarta-feira (22/11) foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas clínicas do do grupo. Dois dentistas são suspeitos de deformar o rosto de pacientes.

A Polícia Civil investiga o caso. Ao menos 15 pessoas procuraram a corporação para denunciar os dentistas. De acordo com a delegada Débora Melo, ainda são feitas análises em documentos. No entanto, o número de vítimas pode aumentar.

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Profissionais

Os profissionais denunciados pelos pacientes são Ana Clara Franco, Igor Leonardo Soares Nascimento, Hellen Marias e Humberto Lino de Andrade. Todos eles já tiveram o registro suspenso cautelarmente pelo Conselho Regional de Odontologia (CRO-GO) ou respondem a algum tipo de processo judicial relacionado à prática de procedimentos não autorizados para a categoria profissional deles.

Por meio de nota, o CRO-GO informou que foi “oficiado pela Polícia Civil de Goiás e prestou esclarecimentos sobre os limites de atuação dos cirurgiões-dentistas”.

De acordo com a Polícia Civil, os dentistas realizavam procedimentos estéticos, autorizados apenas para médicos.

Sem autorização

Entre os procedimentos realizados pelos profissionais sem autorização estão a alectomia (procedimento que realiza a redução da asa nasal), blefaroplastia (procedimento cirúrgico para retirada do excesso de pele da região das pálpebras) e a rinoplastia (procedimento para reduzir o tamanho, formato ou aspecto do nariz).

Antes mesmo da ação policial desta quarta, todos os dentistas investigados já tinham os registros profissionais suspensos de forma cautelar, alguns pelo CRO-GO e outros por determinação de Justiça.

Entretanto, conforme o documento obtido pela reportagem, continuaram exercendo a profissão e divulgando os serviços em perfis de redes sociais, que foram retirados do ar por determinação judicial.

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