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Gatonet: Anatel derruba 3,9 mil servidores ilegais de TV em 2023

O número é resultado do Plano de Combate aos Decodificadores Clandestinos, estabelecido pela Anatel em fevereiro deste ano contra Gatonet

atualizado

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Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles
anatel fachada gatonet concurso
1 de 1 anatel fachada gatonet concurso - Foto: Raimundo Sampaio/Esp. Metrópoles

Neste ano, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), 3,9 mil endereços de servidores clandestinos, utilizados para pirataria de conteúdo audiovisual através de decodificadores nos domicílios dos usuários, aparelhos popularmente conhecidos como TV boxes ou “gatonet”. No total, 52 operações foram realizadas.

“As operações do Plano de Combate aos Decodificadores Clandestinos do SeAC tiveram início antes do carnaval, atingindo apenas uma tecnologia (usada para a pirataria), e, atualmente, bloqueamos as três principais tecnologias, compartilhamento de chave de criptografia do sinal do SeAC (Serviço de TV por Assinatura), assinatura pirata e IPTV”, explicou o conselheiro diretor da Anatel Artur Coimbra, coordenador do combate à pirataria no órgão regulador.

Cooperação

No último dia 6, pela primeira vez, a Anatel realizou uma operação sincronizada com as prestadoras de banda larga e o Laboratório de Operações Cibernética do Ministério da Justiça.

A ação possibilitou o bloqueio de 1,2 mil sites de streaming ilegais e aplicativos utilizados para pirataria durante a transmissão da última rodada da Série A do Campeonato Brasileiro Masculino de Futebol.

Segundo Coimbra, “o objetivo da Anatel é retirar TV boxes não homologadas dos lares brasileiros. Esses dispositivos não têm assistência técnica, não há garantia de segurança de dados, e podem se tornar vetores de ataques digitais à rede do usuário ou às redes das prestadoras de telecomunicações”.

Gatonet é aberto a ataque hackers

Os estudos de engenharia reversa, realizados desde 2021 pela Anatel, comprovaram ataques e danos que podem ocorrer a usuários de TV boxes irregulares.

Por fim, na opinião de Coimbra,”2023 tem sido um ano de bastante aprendizado para a atuação da Agência e já constrangemos os fornecedores de equipamentos clandestinos e de serviços ilegais. Para 2024, devemos ampliar as operações de bloqueio, fortalecendo o combate à pirataria de conteúdo audiovisual no Brasil, e ampliar o combate ao comércio e uso de TV boxes clandestinas”.

Quanto às opções ao consumidor, a agência lembra mais uma vez que, conforme decisão de 2020, canais de televisão fechados podem ser assinados e acessados de forma legal pela internet.

* Com informações da Anatel

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