São Paulo – Um amigo do empresário Bruno Piva Júnior, de 52 anos, morto pela esposa, a militar Karina de Freitas Fogolin, de 41, revelou que a vítima conheceu a mulher pela internet.
O casal se conheceu pelas redes sociais e formalizou a união em julho de 2021, cerca de cinco meses antes do crime. Um amigo do empresário disse ao G1 que o conhecia há anos e que eram bem próximos.
“Sempre foi uma pessoa que respeitou muito as mulheres. A filha dele está muito abalada, ele era uma pessoa muito querida por muita gente”, afirmou o amigo, que preferiu não se identificar.

O empresário morreu 50 dias após ter sido baleado pela esposa militarReprodução

Segundo-tenente dentista temporária Karina de Freitas Fogolin, de 41 anosReprodução

Karina alegou, na data do crime, que o marido teria sido atingido por um assaltanteReprodução

Karina foi indiciada por homicídio tentado, no momento do flagrante Reprodução
Segundo o amigo, Bruno Piva também sempre teve boas condições financeiras e não precisaria de dinheiro da esposa, que era segundo-tenente dentista do Exército Brasileiro. “A gente acredita que ele não iria desviar dinheiro dela”, declarou.
Crime
O crime ocorreu em Praia Grande, no litoral de São Paulo, no início de dezembro, e Bruno ficou internado por mais de 50 dias no Hospital Irmã Dulce. Na ocasião, Karina, que é dentista do Exército, atirou duas vezes no marido.
A militar do Exército chegou a alegar que o marido teria sido morto por assaltantes, mas a versão foi descartada pela polícia. Karina foi presa em flagrante depois de balear o marido, mas obteve liberdade provisória.
O caso foi investigado pelo 2º Distrito Policial de Praia Grande. Segundo o G1, Karina teria relatado, em depoimento, que era agredida pelo Bruno, e que ele desviou dinheiro dela, mas que não registrou boletim de ocorrência contra o marido.