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Por auxílio de R$ 600, governo admite prorrogar estado de calamidade

A declaração foi dada nesta quinta-feira (1/9) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, após evento no Rio de Janeiro

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Guilherme Kardel/Ascom CBIC
O ministro da economia, Paulo Guedes, discursa segurando um microfone. Ele usa terno e gravata - Metrópoles
1 de 1 O ministro da economia, Paulo Guedes, discursa segurando um microfone. Ele usa terno e gravata - Metrópoles - Foto: Guilherme Kardel/Ascom CBIC

O ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu que o governo estuda a prorrogação do estado de emergência como uma “solução temporária” para manter o pagamento do Auxílio Brasil no valor de R$ 600. A declaração foi dada nesta quinta-feira (1º/9) após evento no Rio de Janeiro.

“É evidente que vamos pagar. Tem uma situação temporária. Se a guerra da Ucrânia continua, prorroga o estado de calamidade e paga os R$ 600. Agora, se acabou a guerra, precisa de uma solução estrutural permanente”, explicou.

A aprovação do estado de emergênci foi o mecanismo usado pelo governo para criar uma série de benefícios em ano eleitoral, o que é proibido pela lei.

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O Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023 do Ministério da Economia prevê o pagamento de R$ 405 mensais pelo Auxílio Brasil para 21,6 milhões famílias, quase R$ 200 abaixo do valor destinado atualmente para os beneficiários.

A proposta, no entanto, indica a intenção do governo federal de manter o pagamento de R$ 600 no próximo ano. No texto, a pasta chefiada por Paulo Guedes afirma que “reconhece a relevância da referida política pública e a importância da continuidade daquele incremento para as famílias atendidas pelo programa”.

De acordo com a gestão bolsonarista, haverá “esforços em busca de soluções jurídicas e de medidas orçamentárias que permitam a manutenção do referido valor [R$ 600]”.

O texto foi divulgado no fim da tarde de quarta-feira (31/8) e encaminhado ao Congresso Nacional.

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