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Gol tem aumento na demanda e ocupação de voos em novembro

Segundo dados divulgados pela companhia aérea Gol, a demanda aumentou 28% em relação a 2021, e a taxa de ocupação das aeronaves foi de 81%

atualizado

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Avião Gol
1 de 1 Avião Gol - Foto: Divulgação

A Gol divulgou na noite de ontem (05/12) os dados operacionais do mês de novembro. Segundo a companhia aérea, tanto a demanda quanto a ocupação das aeronaves segue em recuperação, fruto da melhora da pandemia do coronavírus no Brasil e no mundo.

A demanda total por bilhetes aumentou 28,5% em relação a novembro de 2021, e a taxa média de ocupação das aeronaves chegou a 81%, números similares ao patamar pré-pandemia, em 2019. Já a oferta de assentos aumentou 30% no mesmo período.

Os números de viagens nacionais continuam ligeiramente melhores do que os de viagens para o exterior. A oferta doméstica aumentou quase 20% em relação a novembro de 2021, e a ocupação foi de 82%. Já no mercado internacional, a ocupação das aeronaves ficou em 77%.

Isso se deve a dois fatores, principalmente: a valorização do dólar, que encarece as passagens para o exterior, e os problemas para a emissão de passaportes e vistos de turismo relatados no último mês por viajantes brasileiros.

Acumulado de 2022

Levando o período de janeiro a novembro em consideração, a oferta total de bilhetes cresceu 55% em relação ao mesmo período de 2021. O número de decolagens da Gol cresceu em ritmo similar, de 56%, e a taxa média de ocupação ficou em 82%.

Prejuízos no setor

Embora os números de ocupação e demanda estejam melhorando, as companhias aéreas ainda enfrentam desafios operacionais. A alta do petróleo e do dólar encareceram os custos de manutenção das aeronaves, e as empresas não têm conseguido repassar os novos valores de forma integral para as passagens.

As principais companhias aéreas da América Latina devem terminar 2022 acumulando um prejuízo de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 10,5 bilhões). A estimativa é da Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata).

Em 2023, ainda de acordo com a entidade, o setor deve perder US$ 795 milhões (R$ 4,1 bilhões).

Neste ano, o prejuízo das aéreas na América Latina deve representar 2,4% do faturamento total do setor, segundo a Iata. No ano que vem, esse percentual será de 0,6%.

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