metropoles.com

Banco Mundial diz que PIB do Brasil vai cair 2,5% em 2016

Expectativa dos economistas da instituição é de que o país só volte a crescer em 2017, com expansão de 1,4%

atualizado

Compartilhar notícia

Marcos Santos/USP Imagens
pib gráfico
1 de 1 pib gráfico - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O Banco Mundial cortou as projeções de crescimento do Brasil. Para a instituição, o país deve encolher 2,5% neste ano, o pior desempenho entre as principais economias mundiais, de acordo com o relatório “Perspectivas Econômicas Globais”, divulgado nesta quarta-feira (6/1). A expectativa dos economistas da instituição é de que o país só volte a crescer em 2017, com expansão de 1,4%.

Num grupo de 23 países apresentados no relatório do Banco Mundial, além do Brasil, só a Rússia deve ter contração na economia em 2016, de 0,7%. A previsão é que a economia mundial tenha expansão de 2,9%. Os países em desenvolvimento devem crescer 4,8% e a América Latina, 0,1%. A Índia deve ser o destaque, com alta de 7,8% no Produto Interno Bruto (PIB).

As perspectivas do Banco Mundial para o Brasil são bem piores do que as presentes no relatório anterior, divulgado em junho de 2015. Naquele documento, a expectativa era de que o PIB brasileiro fosse ter alta de 1,1% este ano e de 2% em 2017. Para 2015, a aposta era de contração mais suave, de 1,3%, número que foi revisado para 3,7%.

No novo relatório, foi acrescentada projeção para 2018, ano em que o Brasil deve crescer 1,5%. Durante a reunião anual da instituição junto com o Fundo Monetário Internacional (FMI) em outubro, em Lima, no Peru, os economistas do banco falaram na possibilidade de o país encolher 0,61% neste ano e 2,5% em 2015.

Os economistas do Banco Mundial mencionam várias vezes o Brasil ao longo das 286 páginas do relatório e citam que a situação piorou no país desde a divulgação do documento de junho. O Brasil tem passado por um “severo ajuste” em meio a desafios domésticos e internacionais e aumento do risco político, afirma o documento.

Enquanto a economia russa teve de lidar com a forte queda do preço do petróleo e sanções da Europa e Estados Unidos por causa do conflito da Ucrânia, o Brasil tem elevada incerteza política, que contribui para manter a confiança de empresários e consumidores em níveis historicamente baixos, diz o documento. Além disso, o aperto na política fiscal e monetária, para conter a inflação, acabaram tendo reflexo na atividade.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?