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Desmatamento no cerrado cresce 3% e área devastada chega a 11 mil km²

Dados do Prodes Cerrado mostram que desmatamento cresceu entre agosto de 2022 e julho de 2023. Governo lança plano de ação

atualizado

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto colorida de área de cerrado desmatada para plantio no município de Alto Paraíso - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de área de cerrado desmatada para plantio no município de Alto Paraíso - Metrópoles - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O desmatamento no cerrado subiu 3% durante o período entre agosto de 2022 e julho de 2023. Os dados são do projeto Prodes Cerrado, sistema de monitoramento do bioma mantido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O número representa a perda de 11.011 km² de vegetação nativa. No mesmo período do ano passado, foram 10.688 km² suprimidos.

Apesar do aumento, pelo quarto ano consecutivo, a diferença recuou em comparação aos anos anteriores. Entre 2019 e 2020, o desmatamento cresceu 25%; de 2020 para 2021, 7,9%; e entre 2021 a 2022, a alta foi de 25,3%.

Veja a evolução ano a ano:

Gráfico com dados do desmatamento no cerrado

O Maranhão teve a maior ocorrência de supressão de vegetação (2.928 km²), seguido de Tocantins (2.233 km²), Bahia (1.971 km²) e Piauí (1.127 km²).

Os dados foram divulgados às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – COP28.

Na mesma ocasião, o governo lançou o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento no Cerrado (PPCerrado), com diretrizes para alcançar a meta de desmatamento zero até 2023, conforme compromisso firmado no Acordo de Paris.

No documento, o governo aponta as quatro principais causas do desmatamento:

  • a dificuldade de monitoramento da legalidade do desmatamento vinculado às cadeias produtivas;
  • o baixo de nível de reconhecimento dos terriitórios coletivos e unidades de conservação;
  • a expansão agrícola, especulação fundiária e gestão hídrica ineficaz;
  • o manejo inadequado do fogo.

O plano é estruturado em quatro eixos, que envolvem ações voltadas à sustentabilidade das atividades produtivas, o monitoramente e controle ambiental, o ordenamento fundiário e territorial e a criação de instrumentos normativos e econômicos para controle do desmatamento e conservação da biodiversidade.

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