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Desemprego se mantém em 13,3%. Rendimento médio fica em R$ R$ 2,1 mil

Taxa de desocupação atinge 13,8 milhões de trabalhadores. Esta é a maior taxa para o trimestre encerrado em maio

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A taxa de desemprego no Brasil se manteve em 13,3% no trimestre encerrado em maio deste ano. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual ficou estável em relação ao período de três meses terminado em fevereiro. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, a população desocupada chegou a 13,8 milhões de pessoas, permanecendo estável em relação a fevereiro e crescendo 20,4% em relação a maio de 2016 (2,3 milhões de pessoas a mais).

Na comparação com o trimestre encerrado em maio do ano passado, no entanto, houve um aumento de 2,1 pontos percentuais, já que naquela ocasião a taxa havia sido de 11,2%.

Já o rendimento médio real habitual do trabalhador brasileiro ficou em R$ 2.109 no trimestre encerrado em maio. O valor é relativamente estável em relação aos observados no trimestre finalizado em fevereiro deste ano (R$ 2.102) e em abril de 2016 (R$ 2.062).

Os dados são da Pnad, divulgada nesta sexta-feira (30/6) pelo IBGE. Esta foi a maior taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde o início da série da pesquisa, em 2012.

Emprego
O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas em idade de trabalhar, também atingiu o menor nível da série histórica da pesquisa para trimestres encerrados em maio (53,4%). Em relação a maio de 2016, houve queda de 1,3 ponto percentual (54,7%).

A população ocupada, de 89,7 milhões, também manteve-se em relação a fevereiro, mas caiu 1,3% (menos 1,2 milhão de pessoas) em relação a maio de 2016. Os empregos com carteira assinada somaram 33,3 milhões, 1,4% a menos do que fevereiro (menos 479 mil pessoas) e 3,4% a menos do que maio de 2016 (menos 1,2 milhão de pessoas).

Rendimento
Na comparação com fevereiro, entre os grupamentos de atividade, apenas os trabalhadores domésticos tiveram crescimento no rendimento (1,5%), os demais se mantiveram estáveis. Na comparação com maio do ano passado, somente o segmento de agricultura e pecuária teve crescimento de 7,8%, os demais continuaram estáveis.

A massa real de rendimentos, que é o total recebido habitualmente por todos os trabalhadores brasileiros, também ficou relativamente estável nos dois tipos de comparação, ao somar o valor de R$ 184,4 bilhões no trimestre encerrado em maio. Em fevereiro deste ano, o valor havia sido de R$ 183 bilhões e, em maio de 2016, de R$ 182,7 bilhões.

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