De Cleópatra a Nabucodonosor: família tem nomes inusitados no Ceará
Tradição começou há cerca de 90 anos com casal que teve 16 filhos e nomeava todos eles de forma diferente
atualizado
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Uma família na cidade interiorana de Acopiara (CE) atrai atenção por onde passa pelos nomes diferentes. A tradição começou na década de 1930 com o casal Antônio Alves Feitosa e Estelita Gonçalves da Costa e segue até os dias de hoje com o caçula Ramsés, com poucos meses de vida.
Os 16 filhos, com nomes como Mustafá, Otacílio, Manacéis, Djanira e Nédima, também exercitaram a criatividade na hora de nomear alguns dos próprios filhos. É o caso de Djanira, que deu à luz Nabucodonosor, Cleópatra, Elisa Paraguaçu e Nabupolasar.
“Assim foi virando tradição na família, de forma que cada um queria um [nome] diferente, inclusive, sem colocar um que já tivesse na família”, conta Nabucodonosor, que ostenta nome de rei babilônico, à TV Verdes Mares.
As inspirações vêm de figuras históricas, como líderes egípcios ou babilônicos. Nabucodonosor, por exemplo, escolheu nomear o filho de Heitor, em homenagem ao príncipe grego de Troia. A bíblia também é uma fonte fértil de nomes para a família, e existem as ideias próprias.
Ele afirma, ainda, que já são 150 descendentes do casal de Acopiara. Muitos já deixaram a tradição de lado, mas alguns membros mais recentes ainda a mantém, como o caçula Ramsés, nascido há poucos meses e outros como Sâmeque, Mardoqueu, Sunamita e Joquebede.