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Após nova Selic, especialista dá dicas de como investir o seu dinheiro

É importante que neste momento o investidor tenha calma e pense em rechear a sua carteira de investimentos pós-fixados

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Bolsa de Valores
1 de 1 Bolsa de Valores - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Comitê de Política Monetário (Copom) aumentou a Selic (taxa básica da economia e que regula os juros) em 0,75 ponto percentual, elevando-a para 2,75% ao ano. A medida busca controlar a inflação, que já chegou a 5,2% em 12 meses. Como os investidores devem agir após essa decisão?

“Sair nesse momento será um tiro no pé. Então, para ganhar mais dinheiro o investidor precisa pensar em pós-fixado”, receita Rodrigo Franchini, sócio da Monte Bravo, empresa de assessoria de investimentos com filiais no DF e Goiânia, a medida foi tomada com exatidão.

Esse é aquele investimento que não se sabe qual será o rendimento. A rentabilidade do pós-fixado é vinculada a um indexador externo e você só saberá o rendimento final no dia do resgate. “Nesse caso, vale investir em CDI, SELIC, IPCA e IGP-M”, orienta.

Franchini avalia que, no momento, ter uma carteira com pré-fixados não é tão interessante,” já que a elevação dos juros pode superar o seu preço. Foque em ativos acima da inflação”.

O especialista alerta ainda que o investidor tem que ter calma nesse momento e que uma volatilidade no mercado, pelo menos nesse começo, é normal. Além da paciência, também é necessário ajustar a sua carteira.

Aumento da Selic

Desde 2015, é a primeira vez que a taxa aumenta. Para Rodrigo Franchini, a medida foi tomada com exatidão.

“Com essa defasagem de emprego e produção, causada pela pandemia do coronavírus, o Banco Central precisou agir com rapidez. Essa é uma medida que pode até tornar a nossa taxa de juros mais atrativa e tornar melhor o câmbio”, diz Franchini.

O especialista lembra que a alta da inflação era aguardada, mas penas para o segundo semestre: “O Copom teria que ajustar mais cedo ou mais tarde, isso é o reflexo de que os mercados emergentes, como o Brasil, teriam que antecipar esse movimento, quando comparado aos mercados de primeira linha. Não adianta você querer subir o juros no mesmo momento que a Alemanha, a França, o Reino Unido e os Estados Unidos. Você tem que subir antes se não fica com mais defasagem em relação a moeda.”

Para os investidores, Franchini destaca que esse movimento é natural e adianta que novos ajustes para cima estão previstos. “Essa taxa ficará mais estável em 2022. Será um ano saudável, vamos ver os rumos em relação a Brasil. No segundo semestre isso também estará mais evidente, com a questão da vacinação e a esperança do mercado”, ressalta.

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