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Oposição quer apurar vazamento de dados de usuários do Auxílio Brasil

Bancada do PSol requer ao Ministério Público que apure repasse de dados e milhões de usuários do programa para oferta do consignado

atualizado

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Raimundo Sampaio/ESP. METRÓPOLES
A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício.
1 de 1 A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício. - Foto: Raimundo Sampaio/ESP. METRÓPOLES

A bancada do PSol na Câmara solicitou ao Ministério Público apuração sobre o suposto vazamento de dados privados de usuários do Auxílio Brasil, o que seria um descumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados.

A ação do partido foi protocolada na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e solicita investigação sobre o vazamento de dados de milhões de beneficiários do Auxílio Brasil para milhares de correspondentes bancários, que são os agentes terceirizados contratados por bancos para fazer a ponte com os clientes.

Esses dados pessoais estariam sendo usados numa estratégia agressiva de venda de crédito consignado, lançado pela Caixa e é acusado de ser um programa eleitoral. A revelação foi feita pela publicação Brazilian Report.

A reportagem revela que apenas um desses correspondentes bancários tinha os dados privados de 3,7 milhões de pessoas, o que representa 20% de todos os beneficiários do Auxílio Brasil.

Essas informações incluem o endereço completo das pessoas, números de telefone (fixo e celular), data de nascimento e quanto elas recebem em benefícios por mês. Também foram vazados os registros no Número de Identificação Social (NIS) da Caixa Econômica Federal e do Sistema Único de Saúde (SUS).

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