Moscow Mule, o drinque do momento, pode estar te envenenando
Segundo uma agência americana, o cobre não pode entrar em contato com substâncias ácidas, pois o metal pode contaminar as bebidas
atualizado
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Nos últimos meses, o Moscow Mule ganhou status de drinque do momento. Não há bar ou festa descolada que não o ofereça em seu cardápio. Os ingredientes básicos para fazer a bebida são vodca, cerveja de gengibre e suco de limão. E, tradicionalmente, usa-se uma caneca de cobre para mantê-la gelada.
O sucesso do drinque, entretanto, pode estar com os dias contatos. No final de julho, o Alcoholic Beverages Division do estado de Iowa, nos Estados Unidos, divulgou que o copo típico da bebida pode fazer mal à saúde dos baladeiros. A instituição pegou uma recomendação do Food and Drug Administration (FDA) para chegar à conclusão.
Segundo a agência americana, o cobre não pode entrar em contato com alimentos ácidos de ph abaixo de 6. “Nesse processo, o metal pode soltar no produto que será ingerido”, explica a nota do órgão. Vinagre, sucos de frutas, vinhos — e o Moscow Mule, é claro — também “utilizam” essa mistura perigosa.
O consumo em excesso dessa substância, que pode ser verificado com exame de sangue, atrapalha funções cerebrais: afeta a memória, aumenta as chances de Alzheimer e atrapalha a produção de neurotransmissores, como a serotonina e a dopamina. Outros problemas recorrentes são doenças de pele, queda de cabelo e complicações ósseas.
Mas o alarde não precisa ser tão grande. A especialista destaca que o consumo do drinque não é perigoso se não for em excesso. “Acho que é um exagero se privar de tudo, viva a vida”, aconselha. Caso sinta algum dos sintomas, Elissa indica procurar um médico para fazer exame de sangue e descobrir se a taxa de cobre no organismo está alta.