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Campanha de Rollemberg recebeu dinheiro de investigado na Acrônimo

Gráfica ligada a Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, pulverizou doações que totalizaram R$ 126 mil, de acordo com o TSE

atualizado

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Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené
1 de 1 Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené - Foto: YouTube/Reprodução

Um dos pivôs da Operação Acrônimo, da Polícia Federal, doou recursos à campanha de Rodrigo Rollemberg (PSB) em 2014. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a Gráfica e Editora Brasil Ltda., ligada ao empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené (foto em destaque), transferiu R$ 126,4 mil ao socialista.

A prestação de contas de Rollemberg disponível no site do TSE revela que as doações foram pulverizadas em seis depósitos, entre agosto e outubro de 2014. Em um único pagamento, a gráfica repassou R$ 56,9 mil (veja quadro).

Bené, que foi sócio da gráfica entre 1999 e 2003, informou à Polícia Federal que hoje é “representante comercial” da empresa. O empreendimento, localizado em Santa Maria, no Distrito Federal, está no nome do pai e de um dos irmãos de Bené.

Reprodução/TSE

 

A Gráfica e Editora Brasil Ltda. foi um dos 10 alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos pela PF na quinta-feira (27/10), quando foi desencadeada a 11ª fase da Operação Acrônimo. A ação apura suspeitas de corrupção e de lavagem de dinheiro envolvendo o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).

Prisão domiciliar
Na quinta-feira (27), Bené foi conduzido coercitivamente (quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento) por supostamente esconder informações, mesmo após ter fechado acordo de delação premiada. Atualmente, o empresário está em prisão domiciliar.

Por meio de nota, a assessoria de Rollemberg negou quaisquer irregularidades. “A doação da Gráfica e Editora Brasil para a campanha do governador foi feita em valor estimado e rigorosamente dentro dos preceitos legais. O governador conhece a Gráfica Brasil porque a mesma já prestou serviços em outros momentos para o PSB. Quanto a Benedito Rodrigues, ele é um empresário conhecido em Brasília e o assunto doação de campanha nunca foi tratado entre os dois”, diz o documento.

O Metrópoles não conseguiu contato com representantes da gráfica nem com os advogados de Bené para comentar o assunto.

Doadores na mira da PF
Recentemente, outro doador de campanha de Rollemberg entrou na mira da PF e foi preso. Em setembro, o médico e empresário Mouhamad Moustafa foi detido durante a Operação Maus Caminhos, deflagrada pela Polícia Federal em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU).

Moustafa foi preso sob a acusação de desviar recursos da saúde pública por meio de Organizações Sociais (OSs). Três das entidades que ele comanda — a Total Saúde Serviços Médicos e Enfermagem Ltda., a Sociedade Integrada Médica do Amazonas (Simea) e a Salvare Serviços Médicos — doaram R$ 600 mil à campanha de Rollemberg em 2014. O GDF diz que “Rollemberg não possui qualquer vínculo com as empresas e pessoas citadas”.

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