metropoles.com

Veto ao aborto e Escola sem Partido avançam na Câmara dos Deputados

Uma das propostas defende que a vida humana tem início “na concepção” e, portanto, o feto deve ser “protegido” desde então

atualizado

Compartilhar notícia

Rafaela Felicciano/Metrópoles
congresso câmara senado
1 de 1 congresso câmara senado - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Deputados da bancada evangélica trabalham na Câmara para aprovar na comissão especial, ainda em setembro, proposta para inviabilizar a legalização do aborto pelo Congresso. Relator da proposta, o deputado Jorge Tadeu Mudalen (DEM-SP) quer incluir na Constituição que a vida humana tem início “na concepção” e, portanto, o feto tem de ser “protegido” desde então.

Ao incluir isso, quer encerrar de vez a discussão de projetos que permitem, por exemplo, interromper a gravidez até o terceiro mês de gestação — a polêmica ressurgiu, aliás, após liberação adotada por uma das turmas do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2016. O trecho foi incluído em proposta sem relação com o tema, que tratava do aumento da licença-maternidade em caso de parto prematuro.

Escola sem Partido
Também avança sem alarde na Câmara o projeto conhecido como Escola sem Partido. A comissão especial criada para discutir o tema tem feito audiências públicas semanais e o relatório deverá ser apresentado ainda neste mês.

A ideia é de proibir professores de propagar ideias políticas em sala de aula – partidos de esquerda e grande parte dos educadores são contrários, apresentando uma série de argumentos, que vão do direito de cátedra até a liberdade de expressão.

Está, ainda, em um dos colegiados da Câmara projeto que trata das novas regras para o licenciamento ambiental, cujo relatório foi apresentado no mês passado em comissão. “Vamos votar na próxima quarta. Houve entendimento. Eu mesmo tirei o relatório da pauta umas 20 vezes só este ano”, diz o relator, deputado Mauro Pereira (PMDB-RS).

O texto propõe não só simplificar, mas em alguns casos até acabar com o licenciamento ambiental obrigatório, como o que envolvem atividades agropecuárias.

Coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, o deputado, Alessandro Molon (Rede-RJ) diz que a oposição não aceita votar o projeto nas próximas semanas. Uma ideia é usar o regimento para obstruir sessões e forçar a reabrir o debate.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?