Perícia não identifica causa da morte de coronel da FAB
O corpo estava em avançado estágio de decomposição. Suspeita é que a embarcação tenha sido virada por uma onda, e os tripulantes, se afogado
atualizado
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O Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) do Rio Grande do Norte afirmou que não foi possível identificar a causa da morte do coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Max de Carvalho Dias. Segundo os peritos, o motivo é porque o cadáver do morador de Brasília já está em avançado estado de decomposição.
O corpo do coronel da FAB foi localizado pela equipe do Iate Clube de Natal, a 2 milhas da costa, na altura da Praia de Caiçara, que fica a cerca de 120km de Natal, na manhã de quarta-feira (11/1). O militar havia desaparecido no Rio Grande do Norte na quinta (5). Ele e um pescador saíram, no começo da manhã, para praticar pesca esportiva e não foram mais vistos.
O delegado da cidade de João Câmara (RN), Nivaldo Floripes, acionado após o corpo ter sido encontrado, disse que, pela experiência em casos semelhantes e também segundo relatos de pescadores locais, é possível que a embarcação tenha sido virada por uma onda, e os tripulantes, se afogado. Nivaldo relatou ao Metrópoles que “o corpo estava muito inchado no momento em que foi localizado devido à água que se acumulou”.Segundo o 3° Comando do Distrito Naval de Natal, as buscas pelo pescador que estava com Max no dia do desaparecimento e também pela lancha utilizada por eles continuam.
Confira nota do Itep:
“O Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte (Itep-RN) confirmou que o corpo encontrado na manhã de quarta-feira (11) na costa do município de Caiçara do Norte, é do coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) Max Carvalho Dias, que estava servindo na cidade de Brasília.
A confirmação se deu através do exame de arcada dentária, realizada pela perita odontolegista Maria Luiza. Assim que foi acionado sobre o aparecimento do corpo do coronel, a equipe do Itep se deslocou de Natal para a cidade de Caiçara do Norte, onde fez a perícia no local e removeu o corpo para a realização de exames de identificação humana na sede do órgão em Natal.
A princípio, tentaram identificar o corpo do coronel através do exame necropapiloscópico. No entanto, não foi possível identificá-lo dessa forma, pois, devido ao avançado estado de decomposição do cadáver, houve a deterioração das papilas dérmicas que formam as impressões digitais, utilizadas para a realização deste exame.”