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Gilmar solta mais três investigados da Operação Ponto Final no RJ

O ministro. do Supremo Tribunal Federal (STF), já havia determinado a libertação de outros seis alvos da ação no setor de transportes

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
julgamento chapa dilma-temer no TSE gilmar mendes
1 de 1 julgamento chapa dilma-temer no TSE gilmar mendes - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a soltura de mais três investigados da Operação Ponto Final — desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Entre eles, Rogério Onofre de Oliveira, ex-presidente do Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ), com base na decisão em que já havia ordenado a libertação do megaempresário Jacob Barata Filho, conhecido como “Rei do Ônibus”.

O ex-presidente do Detro-RJ teria recebido pelo menos R$ 44 milhões no esquema de corrupção no setor de transporte do Rio, de acordo com as investigações. Além de Onofre, Gilmar Mendes decidiu soltar a mulher do investigado, Dayse Deborah Alexandra Neves, e o policial aposentado David Augusto da Câmara Sampaio, acusado de fazer parte do esquema do ex-governador fluminense Sérgio Cabral (PMDB) — que está preso.

Os três foram presos no âmbito da Operação Ponto Final, que desbaratou a máfia atuante no setor de transportes no Rio, responsável pelo pagamento de mais de R$ 260 milhões de propina a políticos e agentes públicos.

A mulher de Onofre foi presa dias depois, pedida pelo Ministério Público Federal (MPF) e determinada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

“A investigada teve a ousadia de, apenas três dias após a prisão de seu marido e de decretada a indisponibilidade de seus bens, tentar reaver substancioso montante de dólares em fundo no exterior”, afirmam os procuradores da República que atuam na força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio.

O ministro substituiu a prisão preventiva dos três por medidas alternativas à prisão, entre elas, o recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana, a proibição de manter contato com os demais investigados, a entrega do passaporte e a proibição de deixar o país, além do “comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz de origem, para informar e justificar atividades”.

Com as três solturas, chega a nove o número de libertados pelo ministro Gilmar Mendes na Operação Ponto Final.

Na semana passada, Gilmar Mendes já havia determinado a soltura de Jacob Barata Filho, do ex-presidente da Fetranspor Lélis Teixeira, em um primeiro momento. Depois, havia estendido o benefício a Cláudio Sá Garcia de Freitas, Marcelo Traça Gonçalves, Enéas da Silva Bueno e Octacílio de Almeida Monteiro, que também estavam presos preventivamente.

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