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Em Minas, MST invade fazenda ligada ao ex-prefeito Ruy Muniz

Enquanto isso, o líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme Boulos, foi detido pela Polícia Militar

atualizado

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Reprodução/Facebook
Sem-Terra, MTST
1 de 1 Sem-Terra, MTST - Foto: Reprodução/Facebook

Integrantes pertencentes ao Movimento dos Sem Terra (MST) ocuparam na madrugada desta segunda-feira (16/1), uma fazenda ligada ao ex-prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz (PSB), no norte de Minas.

Muniz foi preso em 18 de abril de 2016, um dia depois de sua mulher, a deputada Raquel Muniz (PSD-MG), ter dedicado a ele seu voto pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff.

Na ocasião, a parlamentar dedicou o voto à integridade moral do marido, afirmando que “o Brasil tem jeito e o prefeito de Montes Claros mostra isso para todos nós”. Muniz é suspeito de cometer irregularidades na compra de combustível pela prefeitura.

Ocupação colonial
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, foi detido pela Polícia Militar após reintegração de posse em um terreno particular na Rua André de Almeida, em São Mateus, na zona leste de São Paulo, na manhã desta terça-feira (17). Segundo o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), ao menos 700 famílias moravam no local, conhecido como Ocupação Colonial em São Mateus. A informação da prisão de Boulos ainda não havia sido confirmada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) até às 9h50 desta terça.

Em seu Facebook, Boulos disse nesta segunda-feira, 16, que a ocupação tem “mais de 3 mil pessoas, com crianças e idosos”. “A maioria não tem nenhum lugar para ir. Por isso, os moradores decidiram agora à noite (ontem, segunda-feira) pela resistência. Não é escolha, é falta dela. O MTST estará junto com os moradores nesta batalha. Não ao despejo! Ajude a denunciar”, afirmou.

De acordo com o movimento, o grupo está há um ano e meio no local. Imagens da Rede Globo mostram que a Polícia Militar usou bombas de gás para avançar sobre os sem-teto. A Secretaria da Segurança Pública, em nota, afirmou que “após tentativa de negociação dos oficiais com as famílias, não houve acordo”.

O governo diz ainda que os moradores tentaram resistir “hostilizando os PMs, arremessando pedras, tijolos e rojões. O grupo ainda montou três barricadas com fogo”. A pasta confirmou o uso de bombas de efeito moral, spray de pimenta e jato d’água pela Tropa de Choque.

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