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Evelyne Ogawa perdeu bebê meses antes de ser assassinada pelo marido

A radialista estava grávida de Vinícius Fernando Silva Camargo, 30 anos, que a matou utilizando um fio elétrico

atualizado

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A radialista Evelyne Ogawa, 38 anos, teve um aborto espontâneo quatro meses antes de ser assassinada pelo companheiro. Em publicação nas redes sociais, a mulher chegou a lamentar a morte prematura do filho. O fato ocorreu em novembro do ano passado. Ela estava grávida de Vinícius Fernando Silva Camargo, 30 anos, assassino confesso. Na postagem, a radialista divulgou uma foto segurando imagens de ultrassom ao lado do marido.

À época, Evelyne chegou a agradecer o apoio do companheiro no momento difícil. “Hoje com 9 semanas e uma dor devastadora tomou conta de mim quando tive que ir para o centro cirúrgico retirar nosso bebê. Sim, estamos destruídos, mas temos a certeza de que Deus sabe de todas as coisas. Obrigada, meu esposo, por estarmos juntos em todos os momentos. Vamos vencer mais uma vez”, diz o texto publicado em 10 de novembro de 2020.

Vinícius Fernando Silva Camargo é considerado foragido. A mulher foi morta na noite de sexta-feira (26/3), na casa em que morava, em um condomínio em Samambaia Sul. Na tarde de sábado (27), Vinícius Camargo compareceu à 26ª Delegacia de Polícia acompanhado do advogado para confessar o assassinato.

Ele não foi preso, pois a equipe do plantão entendeu que, como o autor se apresentou e confessou o crime voluntariamente, a detenção, naquele momento, era irregular, conforme a legislação vigente. O pedido de prisão, no entanto, foi feito à Justiça, que deferiu a medida logo em seguida.

No domingo (28), a polícia passou a procurar o suspeito. O homem não foi localizado e permanece foragido. O corpo da vítima foi enterrado nesta segunda-feira (29/3). A investigação, agora, está por conta da 32ª DP, responsável pela região em que ocorreu o crime.

O feminicida, conforme ele mesmo contou em depoimento, utilizou um fio elétrico para matar Evelyne por estrangulamento. Segundo apuração do Metrópoles, a radialista manteve um relacionamento com Vinícius Fernando por mais de três anos. Durante o período, a família não tomou conhecimento de qualquer outro caso de violência.

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No dia 18 de março, Vinícius teria saído de casa e ficado sem dar notícias. A vítima, então, proibiu a entrada dele no condomínio em que moravam. Depois do fim de semana, após uma discussão, a mulher autorizou o acesso do companheiro ao prédio.

O crime teria ocorrido poucos dias depois, na noite de sexta (26). Sem notícias, a família se dirigiu até o apartamento no dia seguinte.

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