Infarto: fatores de risco diferem entre homens e mulheres, diz estudo

Pesquisa aponta que os fatores de risco para infarto são diferentes entre homens e mulheres. Descoberta pode impactar formas de prevenção

atualizado 22/11/2022 12:13

mulher de blusa branca com mão no peito - Metrópoles Getty Images

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, mais de 73 mil pessoas morreram de infarto no Brasil em 2021. O Hospital do Coração (Hcor) aponta que boa parte dessas mortes poderia ser evitada reduzindo a exposição dos pacientes a diferentes fatores de risco.

Um estudo publicado na revista científica JAMA Network Open revelou que ataques cardíacos são motivados por razões diferentes entre homens e mulheres. A pesquisa analisou dados de 2.264 pacientes com 55 anos ou menos que já sofreram um infarto, comparando-os com um número igual de adultos pareados por idade, sexo e etnia que nunca tiveram um episódio do tipo.

Os pesquisadores descobriram que sete fatores de risco coletivamente representavam a maior parte do risco de infarto em mulheres e homens. Esses fatores foram diabetes, depressão, pressão alta, tabagismo atual, histórico familiar de ataque cardíaco, baixa renda familiar e colesterol alto.

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Os resultados mostraram que os principais fatores de risco para mulheres com 55 anos ou menos incluem pressão alta, diabetes, depressão e baixa renda familiar. Já para os homens, os sinais de alerta predominantes foram tabagismo atual e histórico familiar. Para o público feminino, esses dois fatores apresentaram menos risco do que o diabetes.

A equipe responsável pela pesquisa afirma que suas descobertas sugerem a necessidade de estratégias específicas entre os gêneros para prevenir infartos.

Leia a reportagem completa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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