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Saiba quais cidades de São Paulo receberão vacinas para dengue

Ministério de Saúde divulgou quais cidades de São Paulo receberão vacinas contra dengue; ao todo, serão distribuídas 274,9 mil doses

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Hugo Barreto/Metrópoles
Foto colorida mostra aplicação de vacina da dengue - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra aplicação de vacina da dengue - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

São Paulo — O Ministério da Saúde divulgou, nessa quarta-feira (3/4), as quantidades e quais cidades de São Paulo receberão doses da vacina para dengue. Serão contemplados 50 municípios nas regiões de Campinas, São José do Rio Preto e Aquífero Guarani, além da capital paulista — onde a imunização começou nesta quinta-feira (4/4).

Ao todo, serão distribuídas 247,9 mil doses, sendo 185.989 só na cidade de São Paulo do estado. De acordo com o ministério, os municípios foram selecionados considerando os critérios estabelecidos durante a distribuição dos primeiros lotes.

Regiões com municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior a 100 mil habitantes, levando também em conta altas taxas de transmissão nos últimos meses, serão contempladas com a ampliação da vacinação, informou a pasta.

O imunizante é destinado a pessoas de 10 a 14 anos, público que concentra a maior proporção de hospitalização pela doença. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.

“Enviaremos uma parte dessas doses para repor as que foram remanejadas em municípios inicialmente contemplados. Assim, garantiremos a continuidade da vacinação em locais com dose por vencer agora e que vão redistribuir. Nós também vamos garantir doses para aqueles municípios que estão vacinando bem, para que eles continuem a estratégia de vacinação”, disse o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização (DPNI), Eder Gatti.

Cidades e quantidade de doses

Ribeirão Preto – 11.267

Cravinhos – 555

Jardinópolis – 792

São Simão – 251

Serrana – 842

Luis Antônio – 262

Guatapara – 147

Santa Rosa do Viterbo – 381

Serra Azul – 165

Santa Rita do Passa Quatro – 355

Campinas – 18.063

Paulínia – 2.077

Hortolândia – 4.298

Santa Barbara D’Oeste – 2.959

Americana – 3.650

Sumaré – 5.334

Valinhos – 1.943

Indaiatuba – 4.310

Nova Odessa – 1.079

Cosmópolis – 1.083

Artur Nogueira – 971

Santo Antônio de Posse – 407

Jaguariúna – 985

Pedreira – 668

Itatiba – 1.928

Monte Mor – 1.321

Vinhedo – 1.284

Holambra – 263

Morungaba – 234

São José do Rio Petro – 7.570

Bady Bassit – 485

Mirassol – 1.053

Potirendaba – 289

Tanabi – 402

Icém – 112

Cedral – 229

Guapiaçu – 376

Uchoa – 185

Palestina – 206

Nova Granada – 350

Orindiúva – 125

Bálsamo – 168

Mirassolândia – 88

Onda Verde – 87

Ipiguá – 140

Ibirá – 180

Paulo de Faria – 126

Nova Aliança – 104

Neves Paulista – 143

São Paulo – 185.989

Sintomas da dengue

Os sintomas da dengue podem variar de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado. As manifestações clínicas incluem:

  • Febre alta: a temperatura corporal pode atingir valores significativamente elevados, geralmente acompanhada de calafrios e sudorese intensa;
  • Dor de cabeça intensa: a dor é geralmente localizada na região frontal, podendo se estender para os olhos;
  • Dores musculares e nas articulações: sensação de desconforto e dor, muitas vezes referida como “quebra ossos”;
  • Náuseas e vômitos: podem ocorrer, contribuindo para a desidratação;
  • Manchas vermelhas na pele: conhecidas como petéquias, essas manchas podem aparecer em diferentes partes do corpo;
  • Fadiga: uma sensação geral de fraqueza e cansaço persistente.
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Tratamento

O tratamento da dengue visa aliviar os sintomas e garantir a recuperação do paciente. Algumas medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde incluem:

  • hidratação adequada: a ingestão de líquidos é fundamental para prevenir a desidratação, especialmente durante os períodos de febre e vômitos;
  • uso de analgésicos e antitérmicos: medicamentos como paracetamol podem ser utilizados para reduzir a febre e aliviar as dores;
  • repouso: descanso é essencial para permitir que o corpo combata o vírus de maneira mais eficaz;
  • acompanhamento médico: em casos mais graves, é crucial procurar assistência médica para monitoramento e tratamento adequado;
  • evitar automedicação: o uso indiscriminado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (aines) e aspirina, pode agravar o quadro clínico, sendo contraindicado na dengue.

Prevenção da dengue

Além do tratamento, a prevenção da dengue é crucial. O Ministério da Saúde alerta para a necessidade de conscientização da população sobre a importância de medidas como eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes e instalação de telas em janelas e portas.

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