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Agenda Cultural SP: as mulheres dominam a programação do fim de semana

Fora de casa: show de Luísa Sonza, musical sobre Carmen Miranda e individual de Tomie Ohtake; no sofá: séries, livro e podcast sobre luto

atualizado

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Leekyung Kim
imagem colorida “Carmen, a Grande Pequena Notável” estreia esta semana
1 de 1 imagem colorida “Carmen, a Grande Pequena Notável” estreia esta semana - Foto: Leekyung Kim

Na programação cultural deste fim de semana, as mulheres brilham no cinema, nos palcos e nas artes visuais. O Metrópoles fez uma seleção caprichada protagonizada por elas. Como sempre há uma exceção que comprova a regra: a única dica masculina é o show do cantor Thiaguinho.

Quem preferir ficar em casa, o tema só poderia ser o incêndio na boate Kiss que completa 10 anos nesta sexta-feira (27/1). Os serviços de streaming estão com opções de ficção e não-ficção que resgatam a tragédia de Santa Maria (RS). Para completar o cardápio, podcast e livro que tratam do tema luto. Confira as dicas:

Cinema:

Tár

Com Cate Blanchett no papel principal, o filme está indicado a seis categorias no Oscar, incluindo melhor filme e melhor atriz para Blanchett. O longa conta a história ficcional da maestrina e compositora Lydia Tár, que chegou ao topo da carreira — ela é a primeira mulher a alcançar a direção musical da Filarmônica de Berlim. Em uma indústria dominada por homens, ao assumir o cargo, Lydia não apenas orquestra, mas também manipula seus músicos. O filme examina a natureza mutável do poder, seu impacto e durabilidade no mundo moderno. (O Metrópoles já viu.)
Dir.: Todd Field. Drama, 2h38min. Em cartaz nos cinemas.

Cinema e streamings: veja as estreias desta semana (26/1) a (1°/2)

Teatro:

Grande Pequena Notável

Com Laila Garin no papel-título, o musical “Carmen, a Grande Pequena Notável” ganha temporada gratuita. A peça é inspirada no livro homônimo de Heloísa Seixas e Julia Romeu. Com a linguagem de teatro de revista, a trajetória de Carmen Miranda é apresentada nessa montagem recomendada à toda família. A direção é de Kleber Montanheiro.
Teatro do SESI-SP: Avenida Paulista, 1313 — Bela Vista. Qui./sáb.: 20h e dom.: 19h. Site: www.sesisp.org.br. Grátis. Até 12 de fevereiro.

Teatro SP: veja as peças que estão chegando e quais estão indo embora.

Exposição:

Tomie Dançante

Esta é uma das mais interessantes mostras sobre a obra de Tomie Ohtake. Explorando os sentidos do visitante como tato e visão, a exposição investiga a relação do trabalho de Tomie com a dança. Os curadores Paulo Miyada e Pryscilla Gomes convidaram seis bailarinos para criarem coreografias a partir das obras da artista japonesa. Refletindo sobre essa experiência, os curadores selecionaram 45 obras que dividiram em três atos. A expografia se vale de recursos que “intensificam a consciência sinestésica do corpo, do espaço e do movimento que atuam na percepção da imagem pictórica”, destacam Miyada e Gomes.

Instituto Tomie Ohtake: Rua Coropé, 88 — Pinheiros. Ter./dom.: 11h/20h. Site: institutotomieohtake.org.br. Grátis. Até 19/3.

 

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Luísa Sonza impede que fã seja expulsa do palco
Projeto Tardezinha, do cantor Thiaguinho, já alcançou 162 apresentações em 22 estados brasileiros
O repórter Marcelo Canellas e equipe gravam em frente ao local onde funcionava a Boate Kiss
Bel Kowarick (Telma) e Leonardo Medeiros (Geraldo) em “Todo Dia A Mesma Noite”
Livro “O ano do pensamento mágico”, de Joa Didion
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Tomie Dançante, mostra individual de Tomie Ontake explora a relação entre artes visuais e dança

Karina Sérgio Gomes
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Luísa Sonza impede que fã seja expulsa do palco

Reprodução/Instagram
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Projeto Tardezinha, do cantor Thiaguinho, já alcançou 162 apresentações em 22 estados brasileiros

Foto: Divulgação
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O repórter Marcelo Canellas e equipe gravam em frente ao local onde funcionava a Boate Kiss

Globo/ Divulgação
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Bel Kowarick (Telma) e Leonardo Medeiros (Geraldo) em “Todo Dia A Mesma Noite”

Guilherme Leporace/Netflix
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Livro “O ano do pensamento mágico”, de Joa Didion

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Podcast Finitude trata sobre luto e saúde mental

divulgação

Shows:

Luísa Sonza: “O Conto dos dois Mundos”

A gaúcha mais braba da música pop volta a São Paulo com a turnê “O conto dos dois mundos”. No show de quase duas horas, ela apresenta grandes sucessos da carreira como “Toma”, “Hotel Caro”, “Melhor Sozinha”, “Cachorrinhas”, “Modo Turbo” e “Braba”.
Espaço Unimed: Rua Tagipurú, 795 — Barra Funda. Site: espacounimed.com.br. Ingressos a partir de R$ 80. Sex.(27/1): 23h.

Meu Nome é Thiago André

Todas as músicas podem virar um pagode? Para o cantor Thiaguinho, sim. No espetáculo que celebra seus 20 anos de carreira, o cantor apresenta seu gosto eclético cantando suas músicas favoritas. No repertório, estão “A lenda”, clássico da dupla Sandy Jr.; “Oceano”, de Djavan; o bolero “La Barca”; e o sucesso sertanejo “Se Deus me ouvisse”, de Chitãozinho e Xororó.
Sáb. (28/01): 22h; dom. (29/1): 18h. Tokio Marine Hall: Rua Bragança Paulista, 1281 — Chácara Santo Antônio. Site: tokiomarinehall.com.br Ingressos a partir de R$ 80

EM CASA

Para assistir:

“Todo dia a mesma noite” e “Boate Kiss — A Tragédia de Santa Maria”

Há 10 anos, o Brasil assistia estarrecido às imagens do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), que matou 242 jovens. Duas produções, que chegaram nesta semana nos serviços de streaming, relembram o passo a passo da tragédia. “Todo dia a mesma noite”, da Netflix, é uma série ficcional baseada no livro homônimo da jornalista Daniela Arbex. “Boate Kiss — A tragédia de Santa Maria”, do Globoplay, é uma série documental dirigida pelo jornalista Marcelo Canellas. As duas produções têm 5 episódios e trazem detalhes daquela noite que marcou para sempre a história de Santa Maria e do Brasil. O Metrópoles já viu as duas séries, você pode conferir mais detalhes aqui e aqui.
“Todo dia a mesma noite”, série de cinco episódios disponível na Netflix.
“Boate Kiss — A Tragédia de Santa Maria”, série de cinco episódios disponível no Globoplay.

Para ler:

O ano do pensamento mágico

Neste livro, a jornalista norte-americana Joan Didion escreve sobre o trauma e o luto da perda inesperada de seu marido, o escritor John Dunne. Didion parte de sua experiência pessoal para tocar em temas universais, como morte, casamento e maternidade.

“A vida muda em um instante. Um instante normal. Em algum momento, com o objetivo de lembrar o que parecia mais notável a respeito do que aconteceu, considerei acrescentar as palavras ‘um instante normal’. Em seguida, me dei conta de que não havia necessidade de acrescentar a palavra “normal”, porque era impossível esquecê-la: essa palavra nunca me saiu da cabeça. Era precisamente a natureza normal de tudo que precedera aquele acontecimento que me impedia de acreditar que tinha acontecido de verdade, absorver, incorporar, superar.”

“O ano do pensamento mágico”, de Joan Didion. Harper Collins, 240 páginas. R$ 49,90.

Para ouvir:

Finitude.

O podcast, comandado pelos jornalistas Juliana Kunc Dantas e Renan Sukevicius, trata daquele assunto que muitos evitam, mas é inexorável: o fim. A cada episódio os âncoras trazem histórias e especialistas para tratarem de temas como morte, luto, perdas, tratamento paliativo e saúde mental. A produção sonora impecável e a abordagem sempre delicada ajuda o ouvinte a mergulhar em assuntos dolorosos.

Disponível em diferentes plataformas de áudio e no site: podcastfinitude.com.

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