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O que o avanço do PIB tem a ver com seu bolso e o que esperar em 2024

Crescimento do produto nacional pode indicar aumento das oportunidades de trabalho e de renda para a população

atualizado

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Wey Alves/Metrópoles
Carteira de trabalho e dinheiro salário mínimo
1 de 1 Carteira de trabalho e dinheiro salário mínimo - Foto: Wey Alves/Metrópoles

O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma das riquezas de um país em determinado período – no caso, em um ano. Ele mostra quanto a economia cresceu nesse espaço de tempo. No Brasil, ele avançou 2,9% em 2023, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (1º/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É nesse sentido que o bom desempenho do PIB pode se refletir no aumento das oportunidades de trabalho e de renda da população. Durante a pandemia, por exemplo, com o baque que a Covid-19 impôs aos negócios, o produto brasileiro caiu 3,3% – num cenário de debacle generalizada no mundo. Em 2021, contudo, ele se recuperou com um avanço de 4,8% e, em 2022, cresceu 3%.

Em 2023, por exemplo, a despesa de consumo das famílias avançou 3,1% em relação a 2022. De acordo com a pesquisadora Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, esse resultado foi influenciado justamente pela melhora das condições do mercado de trabalho, com aumento da ocupação, da massa salarial real, além do arrefecimento da inflação.

Ano mais duro

Para este ano, contudo, a expectativa do mercado é de um avanço entre 1,75% e 1,8% do PIB. O governo prevê 2,2%. Ou seja, de qualquer forma, a elevação tende a ser proporcionalmente menor do que em 2023. Todas as projeções de organismos internacionais relevantes também indicam queda do PIB global em 2024, como resultado de condições menos favoráveis ao desenvolvimento, com juros ainda elevados para conter a inflação.

Investimento

Alguns dados do PIB do Brasil no ano passado, porém, acrescentam senões específicos ao desempenho da economia nacional em 2024. Importantes indicadores da capacidade de crescimento futura do Brasil apresentaram queda em 2023. 

A taxa de investimento do país, por exemplo, ficou em 16,5% do PIB em 2023. Ela recuou em relação ao ano anterior, quando atingiu 18,8%. A taxa de poupança também caiu. Alcançou 15,4% no ano passado, ante 15,8% obtidos em 2022. Em 2021, havia atingido 17,4%. Esses fatores – investimento e poupança – são considerados cruciais pelos especialistas para o crescimento sustentável da economia do país.

 

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