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EUA: pedidos de auxílio-desemprego chegam a 261 mil, acima do esperado

Mercado de trabalho mais fraco nos EUA pode lançar bases para fim da alta de juros. Pedidos de auxílio-desemprego subiram em 28 mil

atualizado

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Scott Olson / Getty Images
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1 de 1 Feira-de-empregos-nos-Estados-Unidos - Foto: Scott Olson / Getty Images

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos (EUA) ficou acima do esperado e pode indicar sinais de desaceleração no mercado de trabalho americano, segundo os dados divulgados pelo Departamento de Trabalho nesta quinta-feira (8/6).

Na semana encerrada em 3 de junho, os novos pedidos de auxílio-desemprego tiveram alta de 28 mil nos EUA, chegando a 261 mil solicitações no período. A projeção mediana no mercado estimava 240 mil pedidos.

O número também representa alta nos pedidos em relação à semana anterior, quando o total de pedidos de auxílio-desemprego havia sido de 233 mil.

Com o resultado, o volume de pedidos de auxílio-desemprego chega a sua segunda semana de queda.

Efeitos do mercado de trabalho nos juros

Os números têm sido observados com atenção entre economistas, governos e bancos centrais pelo mundo devido aos efeitos na política monetária dos Estados Unidos.

O país tem hoje cenário de “pleno emprego”, com taxa de desemprego em 3,5%, considerada muito baixa.

O mercado de trabalho aquecido e possibilidade de demanda forte, porém, têm sido um dos motivos para cautela do Fed, banco central americano, em encerrar sua trajetória de alta na taxa de juros.

Para conter a inflação recorde vista em 2022, o Fed promoveu dez altas consecutivas na taxa de juros. O patamar atual (com juros entre 5% e 5,25%) é o maior desde agosto de 2007.

O desafio do banco central do país será garantir o chamado “pouso suave”, uma desinflação via alta de juros, mas sem levar o país à recessão.

Com a inflação desacelerando, sinais de mercado de trabalho menos aquecido, se persistirem, podem lançar as bases para que o Fed sinalize o fim do ciclo de altas já na próxima reunião do comitê de política monetária, em junho.

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