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Chineses arrematam principal lote do maior leilão de energia do Brasil

State Grid, da China, arrematou o principal lote do maior leilão de transmissão de energia já realizado no país. Eletrobras não levou nada

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Imagens de torres de energia - Metrópoles
1 de 1 Imagens de torres de energia - Metrópoles - Foto: Getty Images

A chinesa State Grid arrematou, sozinha, o principal lote do maior leilão de transmissão de energia já realizado no Brasil. Nesta sexta-feira (15/12), a companhia levou o lote 1, com aportes previstos de R$ 18 bilhões (o que corresponde a 83% do total do leilão).

O leilão, que ocorreu na sede da Bolsa de Valores do Brasil (B3), em São Paulo, teve três lotes concedidos, com previsão de investimentos de R$ 21,7 bilhões. A concessão é válida por 30 anos.

Os investimentos serão direcionados a linhas de transmissão de energia que devem expandir a capacidade de escoamento da energia renovável gerada no Nordeste do país, em direção aos centros de carga do Sudeste.

O principal lote ofertado, arrematado pela State Grid, ofereceu uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 1,94 bilhão pelo empreendimento, o que representa um deságio de 39,9% em relação ao valor máximo estabelecido.

A State Grid é uma das maiores companhias do setor de transmissão. Ela controla 24 concessionárias – 19 próprias e cinco joint ventures. A subsidiária da estatal chinesa opera mais de 16 mil quilômetros de linhas no Brasil.

O lote 2 do leilão foi arrematado pela brasileira Alupar, com uma RAP de R$ 239,5 milhões (desconto de 47%). O lote 3, por fim, ficou com a espanhola Celeo Redes, por R$ 101,2 milhões (deságio de 42,4%).

Eletrobras de mãos vazias

A Eletrobras, maior operadora de linhas de transmissão do Brasil, disputou os lotes 2 e 3, mas não levou nenhum deles.

De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o desconto médio do leilão, com base nos lances vencedores, foi de 40,85%. Somando os três lotes, serão pagos, anualmente, R$ 2,28 bilhões em receita às empresas, um desconto de cerca de R$ 1,5 bilhão.

“É 10% de todo o sistema de transmissão. Em menos de um ano, contratamos mais do que levamos 100 anos para construir”, afirmou o presidente da Aneel, Sandoval Feitosa.

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