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Tiroteio em Orlando une comunidades muçulmanas e LGBT contra violência

Ambas as comunidades de reuniram durante a vigília promovida, nesta semana, em memória aos mortos no tiroteio

atualizado

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1 de 1 Orlando1 - Foto: MIddleasteye/Reprodução

Por Rodrigo Lins, de Orlando (EUA)

Após o tiroteio na boate Pulse em Orlando, Flórida, representantes das comunidades LGBT e muçulmana se uniram para levantar cartazes contra a homofobia e a islamofobia. O jornalista Owen Jones, que é assumidamente gay, e a ativista muçulmana Salma Yacoob, levantaram juntos o pedido pelo fim de agressões físicas contra a violência de qualquer natureza. O ato simbólico foi realizado durante a vigília promovida, nesta semana, em memória aos mortos no tiroteio.

Grupos minoritários colegas — especialmente aqueles que foram perseguidos por suas crenças e estilo de vida — devem estar ombro a ombro com a comunidade LGBT nessa batalha contra o ódio. A única luz que pode nos salvar dessa escuridão é a união contra a transfobia, o racismo, a homofobia, e também a islamofobia. O amor tem que ganhar

Salma Yacoob

Ainda durante o ato, Salma Yacoob disse que, nos últimos 15 anos, há uma guerra invisível que tem concentrado esforços, inclusive de políticos fundamentalistas, para dividir as comunidades e ampliar o ódio, o que ela criticou duramente.

Equilíbrio
Depois do massacre em Orlando, a muçulmana Mirna Haidar também decidiu ir à vigília de solidariedade no Stonewall Inn, em Orlando, o ponto de encontro de homossexuais. A experiência não foi tão edificante quanto esperava. “Alguém começou a gritar que os muçulmanos são o problema, e isso é muito traumatizante para alguém como eu”, disse Haidar, que é uma das pessoas que tem lutado em Orlando para equilibrar as duas identidades que ganharam foco no tiroteio.

A discussão sobre o ato violento tornou-se, em parte, uma competição de gritos entre as duas narrativas que competem, uma sobre a islamofobia e a outra sobre a homofobia. O que alguns têm defendido é que ambas as comunidades sofrem com o mesmo tipo de violência e precisam se unir.

No Facebook, um grupo reúne representantes das duas comunidades, que já realizaram passeatas em países da Europa, e não descartam a possibilidade de promover também uma manifestação em Orlando. Na página do grupo, foi divulgada uma nota de repúdio ao ataque na boate Pulse.

Com informações do middleeasteye e do theatlantic

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