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Bob Iger, de 71 anos, pode receber US$ 27 milhões por ano na Disney

Valor equivale a R$ 139 milhões anuais, ou ainda, a R$ 31,7 mil por dia. Executivo vai comandar a empresa por dois anos

atualizado

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1 de 1 imagem colorida bob iger Disney - Foto: Divulgação

Não passou sem surpresa o anunciou feito pela Disney ontem, segunda-feira (21/11), da volta de Bob Iger, aos 71 anos, ao posto de CEO empresa. Aos poucos, porém, ganham nitidez algumas das boas razões que levaram parte a parte a firmar um novo acordo.

No retorno, Iger receberá um salário de US$ 1 milhão por ano. Ele terá direito, contudo, a um bônus de mais US$ 1 milhão. Isso além de um prêmio de incentivo de longo prazo estipulado em US$ 25 milhões a cada 12 meses.

Feita a soma, o executivo pode receber até US$ 27 milhões por um ano de trabalho. O valor equivale a R$ 139 milhões por ano ou a R$ 11,6 milhões por mês. Por dia, ele corresponde a R$ 31,7 mil. E o novo contrato do CEO terá duração de dois anos.

Iger também não terá problemas de adaptação ao ambiente de trabalho. Ele atuou como CEO da Disney por 15 anos, entre 2005 e 2020. Presidiu ainda o conselho de administração da gigante de mídia e entretenimento até dezembro de 2021.

A Disney, por sua vez, busca melhores resultados após amargar o fechamento de seus parques de diversão durante a pandemia, e ver suas ações caírem cerca de 40% neste ano. O desafio da empresa é fazer decolar o Disney+, sua plataforma de streaming, que tem rivais como a Netflix, a Amazon Prime e a HBO.

A unidade do Disney+ perdeu quase US$ 1,5 bilhão último trimestre, mais do que o dobro do prejuízo no ano anterior. Ela ainda não ficou no azul desde seu lançamento, em 2019. A companhia espera que o serviço se torne lucrativo em 2024.

Iger tem larga experiência na ampliação do escopo de negócios da empresa. Ele supervisionou a compra por parte da Disney da Pixar Animation Studios, em 2006, e liderou a aquisição da Marvel Entertainment, em 2009, da Lucasfilm, em 2012, e da 21st Century Fox, em 2017.

O detalhe é que, ainda que os rendimentos de Iger sejam polpudos, não chegam perto do total dos vencimentos dos 15 executivos mais bem-pagos dos Estados Unidos. Considerados todos os ganhos apenas em 2021, Peter Kern, do Expedia Group, recebeu quase US$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão), e Andrew Jassy, CEO da Amazon, faturou US$ 212 milhões (R$ 1 bilhão).

Isso segundo dados da AFL-CIO, a maior federação de sindicatos de trabalhadores dos EUA. De acordo com a entidade, os CEOs das maiores empresas americanas ganharam 324 vezes mais do que os funcionários das companhias nas quais atuam. No ano passado, eles faturaram, em média, US$ 18,3 milhões (cerca de R$ 92 milhões) em 12 meses, ante US$ 56 mil (R$ 288,4 mil) recebidos pelos trabalhadores no mesmo período.

Essa diferença, nota a entidade sindical, aumenta ano a ano. Em 2020, ficou em 299 vezes (contra as 324 vezes do ano passado). Em 2019, foi de 264 vezes.

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