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Servidores da Saúde cobram horas não pagas desde a gestão Rollemberg

De acordo com SindSaúde-DF, categoria calcula 72 meses de prejuízo e com impacto anual de mais de R$ 365 milhões para quitação total

atualizado

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Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles
Covid-19 Coronavirus - Hospital de Base - Ambulancia
1 de 1 Covid-19 Coronavirus - Hospital de Base - Ambulancia - Foto: Jacqueline Lisboa/Especial Metrópoles

Os servidores da Secretaria de Saúde passaram a cobrar do Governo do Distrito Federal (GDF) as 16 horas mensais de salário que não estão sendo pagas desde 2015, quando Rodrigo Rollemberg (PSB) ocupava o Palácio do Buriti. Com números atualizados, a categoria calcula 72 meses de prejuízo.

Por meio de ofício, o Sindicato dos Funcionários em Estabelecimentos de Saúde do Distrito Federal (SindSaúde-DF) explicou a situação ao governador Ibaneis Rocha (MDB) e também ao secretário de Economia, André Clemente.

“Se somadas as horas de trabalho, desde o governo Rollemberg, são mais de 1.152 horas não remuneradas para cada servidor”, explica Marli Rodrigues, presidente da entidade.

Uma reunião deve ser marcada com integrantes do Palácio do Buriti para negociar a pauta reivindicada pelos servidores da Saúde. O impacto anual da dívida será pouco mais de R$ 365 milhões.

“Não estamos querendo nem mais nem menos, somente o pagamento do que trabalhamos. É justo, digno e, mais do que isso, é lei e deve ser cumprida”, emendou Marli.

Em 2013, o então governador Agnelo Queiroz (PT) encaminhou à Câmara Legislativa (CLDF) um projeto de lei visando a uniformização da carga horária de todos os servidores da Saúde do DF. O projeto foi aprovado em plenário e, em seguida, sancionado pelo Executivo.

A aplicação seria escalonada em setembro de 2014, 2015 e 2016. A prevista revisão de jornada de trabalho foi cumprida em 2014, só que, com a chegada de Rodrigo Rollemberg ao GDF, a lei deixou de ser cumprida.

A Secretaria de Economia, em nota, informou que “tem como prioridade a valorização dos servidores” e que, ao ser acionada, analisará a demanda “sob a ótica da legalidade e da possibilidade orçamentária”.

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