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Federação e Prefeitura de SP anunciam acordo por Copinha feminina

Inicialmente, competição deve contar com a participação de 16 clubes e deve acontecer já em dezembro deste ano

atualizado

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Paula Reis/Flamengo
Time feminino do Flamengo vence jogo por 34 x 0
1 de 1 Time feminino do Flamengo vence jogo por 34 x 0 - Foto: Paula Reis/Flamengo

A Prefeitura de São Paulo e a Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciaram, nesta sexta-feira (2/6), um acordo para a realização da primeira edição da Copa São Paulo de Futebol Júnior Feminina, programada para acontecer já em dezembro deste ano, um mês antes da tradicional Copinha.

A competição contará com 16 clubes em sua primeira edição – ainda a serem definidos – e terá aporte financeiro da prefeitura para sua realização. Cerca de R$ 3,5 milhões serão usados para suprir custos de administração, infraestrutura, transporte, entre outros itens.

As 16 equipes serão divididas em quatro grupos. Apenas o primeiro colocado de cada chave avançará à semifinal do torneio. A definição dos participantes acontecerá nos próximos meses pela FPF.

“Nosso objetivo é continuar dando oportunidades para todos e trazer cada vez mais as mulheres para a prática esportiva. Ações como essa são muito importantes e ainda podem render frutos com a revelação de novos talentos”, afirmou Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo.

Ainda não há datas definidas para a realização da competição. Já tradicional, a Copinha contou com 128 equipes na edição de 2023, mas teve apenas quatro clubes no torneio inaugural, em 1969. A final acontece sempre no dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo.

“É uma decisão muito importante pois é uma reparação histórica. As mulheres foram proibidas de jogar futebol durante 40 anos no Brasil e quem organizou a primeira Copa São Paulo de Futebol Masculino foi a secretaria (de Esportes)”, destacou Mauro Silva, vice-presidente da FPF e campeão mundial com a seleção brasileira em 1994.

Para o diretor executivo da Ferroviária, Júnior Chávare, esse é mais um passo importante dado no cenário nacional em busca do fortalecimento do futebol feminino. “Vejo como positiva essa iniciativa. A base é um dos pilares do esporte e da sociedade. É proporcionando investimentos ali que você pode descobrir as futuras estrelas que trarão resultados esportivos e financeiros para os clubes e servirão de apoio para a seleção brasileira. Ali ensinamos lições valiosas de cidadania para os atletas”, disse o dirigente.

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