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Festival Batom Battle revela o poder feminino e um exemplo de superação

Mais importante competição feminina do gênero, o Batom Battle acontece até este domingo (4/12), reunindo b-girls do Brasil e do exterior

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1 de 1 b-girl-branca - Foto: Reprodução/Facebook

Desde agosto, a dançarina de break Geisiane Aguilar, a B-girl Branca (foto no alto), esteve afastada de sua grande paixão. A moradora da Cidade Ocidental, aos 20 anos, enfrenta a luta contra uma doença chamada mielite cervical, inflamação da medula, que a deixou paralisada.

Gislaine começou no break cinco anos atrás. Teve que parar quando veio a doença. A b-girl passou dois meses na UTI do Hospital de Base, entre a vida e a morte. Há pouco mais de um mês faz tratamento no Hospital de Apoio.

Já conseguiu recuperar a fala, os movimentos das duas mãos e da perna direita. “Foi Deus. Eu quase morri. E tenho força para lutar e um sonho para realizar, que é dançar novamente”, diz ela. Além disso, Gislaine pretende fazer faculdade de fisioterapia quando receber alta.

Sempre acreditei em mim, no meu potencial e na minha força de vontade

Geisiane Aguilar, a B-girl Branca

Poder feminino
Em 2015, Branca saiu vencedora na batalha de b-girls do Batom Battle – Festival Nacional de Danças Urbanas, a maior competição do Brasil para mulheres praticantes dessa modalidade de dança. Este ano, volta ao evento em cadeira de rodas. Como jurada, vai avaliar as mostras competitivas do evento.

O Batom Battle começou na sexta-feira (2/12) e prossegue até domingo (4/12), no Clube dos Previdenciários, com workshops, DJs, oficinas, competições e rodas de dança. O festival é uma das maiores demonstrações do que as mulheres são capazes de fazer para cavar o próprio espaço em um meio ainda dominado pelos homens.

Idealizado pelas meninas do Brasil Style B-Girls (BSBGirls), o primeiro grupo de break formado exclusivamente por mulheres do Distrito Federal, o festival chega à quarta edição.

A maior relevância deste evento é valorizar as mulheres nesta arte de predominância masculina. Queremos convidar cada vez mais competidoras nas próximas edições

Fabiana Baldeira, do BSBGirls, dançarina há 15 anos

DivulgaçãoHomens também têm vez
O festival reúne homens e mulheres para mostras competitivas e não competitivas e também em oficinas (na foto acima, os participantes de uma das oficinas de última edição). Destacando as mulheres de Brasília e do Brasil, haverá o Bgirling, competição entre B-girls. Como prêmio, a grande vencedora leva o troféu e R$ 3 mil. As outras três finalistas sairão com R$ 500 cada uma.

Ainda na sessão competitiva, há o segmento Bonnie & Clyde, em que competem dois casais formados por uma mulher e um homem. A dupla campeã será premiada com R$ 1 mil. A final e o resultado acontecem no domingo, a partir das 18h30. Além de Branca, o júri terá a residente B-girl Nitro (SP) e a B-girl Morgana (SP).

O festival conta também com performances não competitivas, com dançarinos e dançarinas de quatro regiões do país, a exemplo do B-boy Jessé e do Grupo Soul Brasil, que vêm do Nordeste, e Sara Lamam, do Norte. E ainda convidadas internacionais. As b-girls Kepsa e Viola Elisabeth vêm do México e Alemanha, respectivamente.

4º Festival Nacional de Danças Urbanas – Batom Battle
De 2/12 (sexta) a 4/12 (domingo), das 9h às 20h. No Clube dos Previdenciários (712/912 Sul). Entrada franca. Classificação livre.

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