Servidor do GDF pode ter sido morto por conhecido, diz polícia
Investigador ligado ao caso acredita que, pelas circunstâncias do assassinato, José Elenilson de Sá César conhecia o criminoso
atualizado
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A Polícia Civil corre contra o tempo para juntar as peças do quebra-cabeças que pode solucionar o assassinato do servidor do GDF José Elenilson de Sá César, 51 anos. Investigadores buscam testemunhas e imagens de câmeras de segurança que forneçam pistas sobre o autor do crime, ocorrido na madrugada desta-segunda-feira (12/12), no apartamento da vítima, na 716 Norte.
Parentes e pessoas próximas do servidor da Secretaria de Planejamento serão ouvidos na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) sobre a rotina e possíveis relacionamentos amorosos de Elenilson. O corpo dele estava em cima da cama, com marcas de sangue e o rosto coberto com lençóis. Havia sinais de esfaqueamento e estrangulamento.
A polícia quer saber se alguma relação mal resolvida ou alguém motivado por vingança teria provocado o crime. “Geralmente, uma morte por enforcamento seguida de facadas envolve ódio, rancor e sugere algum tipo de ligação interpessoal”, explicou uma fonte policial ouvida pelo Metrópoles.O crime
A vítima, que estava lotada na Câmara de Governança Orçamentária, Financeira e Corporativa do DF, órgão ligado à Seplag, foi encontrada por dois de seus irmãos. Eles foram procurar José Elenilson depois de serem avisados por colegas de trabalho dele que o servidor não havia comparecido ao expediente na segunda (12). Os amigos ficaram preocupados depois de não conseguirem entrar em contato com José Elenilson por meio de ligações ou mensagens.
A primeira pessoa a chegar foi uma sobrinha da vítima. Ela foi avisada pelo pai de que o tio não havia comparecido ao trabalho. Ao entrar na casa, percebeu que a porta estava destrancada. Ela viu móveis revirados e ligou para o pai, que correu para o local acompanhado de um irmão. Juntos, eles encontraram José Elenilson. Depois, acionaram a polícia.