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Voluntária toca música para estimular bebês em UTI de hospital do DF

Recém-nascidos internados no Hospital Materno Infantil reagiram aos sons com movimentos de braços e pernas. Fernanda Cabral é formada em artes cênicas e mestranda em dramaturgia musical

atualizado

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Secretaria de Saúde/Divulgação
hmib voluntária
1 de 1 hmib voluntária - Foto: Secretaria de Saúde/Divulgação

A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) ganhou uma ajuda extra esta semana. Os 25 bebês internados receberam a visita da voluntária Fernanda Cabral, que tocou instrumentos para as crianças na terça (12/7) e na quarta-feira (13). E as crianças reagiram muito bem ao estímulo.

Formada em artes cênicas, a profissional faz mestrado em dramaturgia musical e já fez visitas semelhantes a hospitais de Portugal e da Espanha. “Esse trabalho é de grande importância para estabelecer o vínculo entre a mãe, o pai e o recém-nascido. O bebê sente quando a música chega. Hoje (quarta) toquei muito para um deles que não se mexia. Toquei para os pais e quando retornei para o bebê, ele se mexeu, abriu os olhos, e a mãe viu isso”, contou Fernanda.

Fernanda Cabral falava de Mirella Vitória, que possui 23 dias e cerca de 800 gramas. A pequena provou que a música realmente faz diferença. “Ela demorou a reagir, mas Fernanda insistiu e ela abriu os olhos e vagarosamente começou a mexer os braços. Fiquei muito emocionada”, contou a mãe, Kellen Souza.

Improviso
A voluntária explicou que as músicas tocadas são improvisadas enquanto ela as executa. “Não existe uma composição, mas são melodias criadas no momento em uma espécie de miniconcerto para o bebê. Trabalho com instrumentos como a flauta, kalimba e percussão”, citou.

A neonatologista, Joseleide Castro, explicou que todo estímulo ajuda no desenvolvimento do bebê. “Todo estímulo é importante para o bebê que já saiu da fase crítica. Isso inclui não apenas o contato físico da família, mas o cuidado suave, como na música, ajuda no neurodesenvolvimento. A música é um estimulo agradável para eles”, disse a profissional.

“Acho bem legal porque os bebês ficam mais tranquilos e mais calmos. Eles estão se recuperando e ainda não podem sair do hospital”, disse Tainá Souza, a mãe de Yasmim, que nasceu há 14 dias e foi uma das que mais reagiu aos efeitos da música com sinais como gestos e olhos atentos. (Com informações da Secretaria de Saúde).

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