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Quadrilha usava loja fake de tintas para fraudar venda de imóveis no DF

Segundo a PCDF, o estabelecimento movimentava cerca e R$ 50 mil por mês e servia para lavar o dinheiro do crime. Um policial foi preso

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Prisão de suspeito na Operação Tellus
1 de 1 Prisão de suspeito na Operação Tellus - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Investigados na Operação Tellus, deflagrada nesta quarta-feira (23/9), pela 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), usaram uma loja falsa de tintas para lavar o dinheiro obtido ilicitamente com venda ilegal de lotes. O suposto estabelecimento tem como endereço Valparaíso de Goiás.

Policiais fizeram buscas no local e encontraram apenas um imóvel em construção. Um policial civil suspeito de auxiliar a organização criminosa foi preso.

Os investigadores cumpriram 20 mandados judiciais contra o grupo que aplicava golpes a partir do comércio de lotes aparentemente abandonados ou ainda que pertenciam a espólios, sem a concordância de todos os herdeiros.

De acordo com o delegado-chefe da 13ªDP, Hudson Maldonado, os suspeitos chegaram a oferecer lotes para quatro ou cinco pessoas. “Vamos verificar se há mais vitimas ao analisar os HDs apreendidos.  Eles tinham uma empresa de fachada, mas no local, não funcionava nada. A loja movimentava cerca de R$ 50 mil por mês. Era uma forma de lavar o dinheiro ilícito”, explicou o policial.

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“Não apreendemos dinheiro, valores, durante as abordagens. Percebemos que as transações financeiras eram feitas de forma bancária. Falsificaram, inclusive, extratos de instituições financeiras”, acrescentou o delegado.

Os alvos estavam no Sobradinho, no Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, em Taguatinga, além de cidades do Entorno, como Águas Lindas, Valparaíso e Santo Antônio do Descoberto.

Investigação

Após quatro meses de investigação, os policiais descobriram que os suspeitos, contando com o apoio de um policial, alvo da operação, captavam dados de indivíduos mortos e falsificavam documentos.

Os falecidos figuravam como proprietários, e os demais membros da organização criminosa, como adquirentes do bem, formando uma cadeia de procurações, que dava, supostamente, um ar de licitude ao negócio.

Apurou-se, também, que um braço da organização criminosa era responsável pela venda de armas de fogo, as quais advinham de agiotas e, até mesmo, de outros países. Além disso, outra parte do grupo estava envolvida com tráfico de drogas no DF.

Os acusados, presos preventivamente, foram indiciados por organização criminosa, estelionato, lavagem de dinheiro, violação de sigilo funcional, exploração de jogos de azar, falsificação de documentos públicos, tráfico de drogas e porte de arma. A ação teve apoio do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) e da Corregedoria da PCDF.

Integrantes da quadrilha ja tinham passagem por estelionato, furto, falsificação de documentos, associação criminosa e falsidade ideológica.

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