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Afonso Assad presta depoimento na CPI da saúde nesta quinta (27)

Empresário é testemunha-chave das denúncias de um suposto esquema de corrupção contra deputados distritais, que resultaram na Drácon

atualizado

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Sinduscon/Divulgação
afonso assad, presidente da asbraco
1 de 1 afonso assad, presidente da asbraco - Foto: Sinduscon/Divulgação

A portas fechadas, o empresário Afonso Assad presta depoimento na CPI da Saúde, na manhã desta quinta-feira (27/11). Considerado uma das principais testemunhas da Operação Drácon, Assad aparece nas denúncias da deputada Liliane Roriz (PTB) sobre supostos desvios de emendas destinadas à saúde e à educação como o homem que teria se recusado a pagar propina aos parlamentares.

Assad chegou à Câmara Legislativa acompanhado do advogado, Rafael Moreira. A defesa pediu que o depoimento fosse colhido de forma reservada. Por isso, apenas deputados e assessores acompanharão a fala do empresário.

Em depoimento ao Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), Assad disse que se reuniu com pelo menos dois distritais: Bispo Renato Andrade (PR) e Julio Cesar (PRB). Depois, segundo ele, foi procurado pelo ex-assessor da CLDF Alexandre Cerqueira.  Assad disse ainda que Cerqueira pediu propina em nome de parlamentares.

O suposto esquema de corrupção é investigado pela Operação Drácon. Todos os deputados citados negam qualquer irregularidade.

Hospital da Criança
Antes do depoimento de Assad, os distritais votaram alguns requerimentos, entre eles, o da quebra do sigilo do Icipe (Instituto de Câncer Infantil e Pediatria Especializada), que participa da gestão do Hospital da Criança como uma Organização Social. Com votos contrários de Luzia de Paula (PSB), Lira (PHS) e Agaciel Maia (PR), o requerimento foi negado.

O Hospital da Criança é alvo de uma representação do Ministério Público de Contas (MPC), que pediu ao Tribunal de Contas do DF (TCDF) que sejam investigadas denúncias contra o gestor que administra a unidade. Para a procuradora Cláudia Fernanda de Oliveira, o órgão considera “gravíssimas” as denúncias de possíveis irregularidades nos contratos do Governo do Distrito Federal (GDF) com a Organização Social (OS).

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