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PM que esqueceu arma e causou “baculejo” geral na tropa é investigado

O suposto sumiço da arma movimentou um forte efetivo da corporação. Segundo testemunhas, os PMs, fardados, foram tratados como “presos”

atualizado

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1 de 1 arma - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Corregedoria da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) vai investigar a conduta do tenente lotado no 6º Batalhão, na Esplanada dos Ministérios, que, na semana passada, perdeu a própria arma e causou um episódio de constrangimento aos colegas de farda.

Na última quinta-feira (28/12), todos os integrantes do quartel não puderam sair. Eles foram revistados e tiveram os carros vasculhados por outros militares. A arma, posteriormente, foi encontrada dentro de um armário.

Por meio de nota, a PMDF respondeu que “o armamento foi localizado e um processo apuratório foi instaurado pela Corregedoria”. “Dessa forma, esclarecemos que todas as medidas legais e procedimentais foram adotados para a devida apuração dos fatos”, diz o texto.

O suposto sumiço da arma movimentou um forte efetivo da corporação. Segundo testemunhas, os PMs, fardados, chegaram a ser revistados, tiveram seus carros vistoriados e foram “tratados como presos”.

Durante as buscas, os policiais foram impedidos de sair da unidade. Eles acabaram liberados apenas às 22h, quando a arma foi localizada.

Cães farejadores

A confusão começou quando um tenente perdeu a arma dentro da unidade. Ele denunciou o caso para os superiores, que acionaram equipes de inteligência e até mesmo cães farejadores para procurar o armamento.

O que ninguém esperava era que a arma estivesse guardada em um dos armários. Segundo fontes da coluna, um outro policial encontrou a pistola em cima da cama e a guardou no armário.

Diante da situação, uma nota atribuída ao comandante do 6º Batalhão da PM, Rodrigo da Silva Abadio, foi divulgada. No texto, o coronel pede desculpas pelo constrangimento de terem seus armários e veículos revistados.

Contudo, acrescenta que não havia outra medida a ser adotada diante da ocorrência de um suposto crime nas instalações do quartel. “Não agir acarretaria na inocorrência em outro crime, a prevaricação.”

Confira o relato:

 

 

Ainda segundo o comunicado, o coronel estende o pedido de desculpas àqueles que estavam com a incumbência de adotar tais providências, que se viram constrangidos, em igual medida ou até maior.

“Porém, dos males o menor, parecendo ser a situação um descuido e um mal- entendido, que ainda será objeto de apuração”, afirmou.

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