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Ex-secretário da PC do Rio é preso por suspeita de envolvimento com jogo do bicho

Allan Turnowski foi preso na manhã desta sexta-feira (9/9) e será levado para o Presídio José Frederico Marques, na Zona Norte do RJ

atualizado

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Foto: Adriana Cruz/Metrópoles
Secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski
1 de 1 Secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Allan Turnowski - Foto: Foto: Adriana Cruz/Metrópoles

O delegado e ex-secretário de Polícia Civil do Rio de Janeiro Allan Turnowski (foto em destaque) foi preso, na manhã desta sexta-feira (9/9), por suspeita de envolvimento com o jogo do bicho. A operação é coordenada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Allan Turnowski é candidato a deputado federal pelo Partido Liberal (PL) e atuou na pasta de setembro de 2020 a março último, nos governos de Wilson Witzel (PSC) e Cláudio Castro (PL). O ex-secretário ficará no Presídio José Frederico Marques, no bairro de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Outro delegado da Polícia Civil também foi alvo de busca e apreensão. Trata-se do policial Antônio Ricardo, ex-diretor do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP) e candidato a deputado estadual do Rio de Janeiro pelo Podemos.

As investigações começaram no ano passado e levaram à prisão do delegado Maurício Demétrio Afonso Alves, acusado de cobrar propina de comerciantes de Petrópolis (RJ).

Maurício Demétrio e Allan Turnowski são acusados pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPRJ de atuar com os bicheiros Fernando Iggnácio e Rogério de Andrade.

O esquema envolvia a negociação com políticos da nomeação de aliados para cargos na Polícia Civil do Rio de Janeiro, com Maurício Demétrio atuando entre grandes bicheiros e policiais, segundo o MPRJ.

Outras funções

Entre 2010 e 2011, no governo de Sérgio Cabral — preso desde 2016 —, Allan Turnowski atuou como chefe de polícia, na Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, período em que criou um grupo de combate a milícias.

No entanto, deixou a pasta após investigações da Polícia Federal sobre supostos vazamentos de informações em uma operação. O caso acabou arquivado por falta de provas.

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