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Armado, dono de restaurante na Asa Sul é acusado de ameaçar funcionários

O autor das ameaças seria Celso Zuza da Silva Neto. Além de dono do estabelecimento, ele é papiloscopista da Polícia Federal

atualizado

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1 de 1 delegacia - Foto: Google Street View/Reprodução

O proprietário de um restaurante, na Asa Sul, é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por intimidar e ameaçar funcionários do estabelecimento com uma arma de fogo. Um dos empregados, que cumpria aviso prévio após pedir demissão, registrou ocorrência nesta sexta-feira (19/5), na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central).

A confusão ocorreu no interior do sofisticado Ciotto, e quem estaria com arma na cintura supostamente intimidando os funcionários era Celso Zuza da Silva Neto. Além de ser dono de restaurante, Zuza é papiloscopista policial federal de classe especial e tem direito ao uso e porte de arma.

Em seu relato à polícia, o funcionário afirmou que Zuza o acusou de ter manipulado os demais empregados a também pedirem demissão voluntária, no intuito de prejudicar a empresa. Na mesma reunião, o dono do restaurante ainda teria xingado a vítima de “porra e caralho” e mandado que ele calasse a boca.

Arma na cintura

De acordo com o funcionário, o chefe costuma deixar a arma na gaveta do escritório, mas após as agressões verbais, passou a portar a pistola na cintura, com o intuito de o intimidar. Pelo menos dois outros empregados que também participaram da reunião testemunharam as ameaças.

Zuza é conhecido no meio policial por ter sido presidente da Associação Brasileira dos Papiloscopistas Policiais Federais (ABRAPOL), em 2011.

O outro lado

Procurado pela coluna, Zuza afirmou que não é proprietário do restaurante e jamais ameaçou qualquer funcionário, muito menos portando arma de fogo.

Segundo ele, o autor das denúncias é um chefe de cozinha que agrediu verbalmente a sua esposa, a real proprietária do Ciotto. “Esse chefe de cozinha é um homem grande e forte, e gritou com a minha esposa, a mandando sair da cozinha. Ele a intimidou e a fez chorar. Eu, como marido, intervi dizendo que ele deveria gritar com um homem e não com uma mulher”, afirmou.

Zuza ainda negou que estivesse armado no momento da discussão e que nunca usou arma de fogo para ameaçar ou intimidar funcionários. “Tenho testemunhas que podem confirmar cada uma das afirmações que estou fazendo. Esse funcionário está distorcendo os fatos e quer prejudicar o restaurante inventando esses fatos”, ressaltou.

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