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Moradores de Santa Maria ficam três dias sem água além do racionamento

Segundo a Caesb, obras de reparo no encanamento da região causaram o corte no abastecimento durante o fim de semana

atualizado

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1 de 1 racionamento santa maria - Foto: Reprodução

Moradores da Quadra 103 de Santa Maria tiveram que ficar quase meia semana sem água. O corte no abastecimento devido ao racionamento começou na sexta-feira (5/5), mas só voltou nesta segunda (8).

Os moradores da região começaram a notar o problema no domingo (7) pela manhã, quando a água já deveria ter voltado, segundo o planejamento informado pela Companhia de Abastecimento Ambiental (Caesb).

Os registros só foram reabertos na tarde do domingo (7), quando habitantes locais filmaram servidores da Caesb em serviço. Um dos funcionários chegou a dizer que a empresa “esqueceu” de religar o abastecimento.

Entretanto, essa não é a versão oficial. Por meio de nota, a Caesb informou que houve um vazamento na região no sábado (6), causando queda na pressão de água. No domingo (7), os técnicos da companhia identificaram o local exato do problema e tiveram que fechar o registro. A empresa não soube estimar quantas pessoas foram afetadas.

O caso, divulgado no site Radar Santa Maria, mostra moradores de outras quadras reclamando da falta de água, que ainda persistia na manhã de segunda (8).

Mais racionamento
O tempo de espera sem água em Santa Maria pode ter sido um acidente. Mas as chances de todos os brasilienses serem obrigados a ficar mais de um dia sem água por semana são grandes.

Com a proximidade do período da seca, os principais reservatórios do DF seguem em baixa. Nesta segunda-feira (8), o volume registrado do Descoberto ficou em 56,1%, enquanto em Santa Maria a marca chegou aos 53,71%.

Para piorar, especialistas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não apostam no aumento de chuvas para as próximas semanas. “Se alguém acredita que o clima irá resolver a situação dos reservatórios, pode esquecer. Mesmo que as chuvas de maio fiquem acima da média, não reverterá a situação”, afirma o meteorologista Manoel Rangel. A tendência, segundo o profissional, é que as precipitações fiquem ainda mais raras até o fim de agosto.

Presidente da Caesb, Maurício Luduvice avalia que será necessária uma “gestão de estoque” para passar pela seca sem maiores consequências. “Faremos análises semanais para estudar as medidas cabíveis. Não descartamos a expansão do racionamento. O certo é que deveremos continuar com as ações para redução de desperdício, tanto por parte do governo quanto da população”, argumentou o executivo em entrevista ao Metrópoles.

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