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Motorista que matou médica do HRT participa de audiência na Justiça

Rafael Henrique Dutra da Silva, 32 anos, assassinou Gabriela Cunha, 44, em outubro de 2018. Ele desviou R$ 200 mil da conta da vítima

atualizado

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médica, gabriela, assassinada
1 de 1 médica, gabriela, assassinada - Foto: Reprodução/Facebook

Foi realizada nessa segunda-feira (15/04/19) a audiência de instrução do ex-motorista Rafael Henrique Dutra da Silva, 32 anos. Ele é acusado de matar a médica e ex-diretora do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) Gabriela Rebelo Cunha, 44.

A audiência ocorreu na Primeira Vara Criminal de Taguatinga, pouco mais de dois meses após a prisão de Rafael. Nessa segunda, o réu compareceu à Justiça, mas não prestou depoimento.

Inicialmente, foram ouvidas como testemunhas o pai da vítima, Mário Miquelino Cunha Filho, e o irmão de Gabriela, Mário Luiz Rebelo Miquelino Cunha. Também compareceram à Justiça três policiais envolvidos na investigação e um homem que havia vendido um veículo para o acusado.

Após a audiência dessa segunda, o juiz Tiago Fontes Moretto determinou a realização de mais oitivas  e reservou o dia 17 de maio para a continuidade da instrução.

O caso
A vítima desapareceu em 24 de outubro do ano passado e seus restos mortais foram localizados pela polícia somente no dia 28 de janeiro deste ano. A ossada estava em um matagal, às margens da rodovia DF-001, em Brazlândia. O local foi apontado por Rafael logo após sua prisão. Ele trabalhava como motorista particular da médica e contava com toda a confiança da vítima.

Por dois meses, Rafael se passou por Gabriela, mantendo contato com a família pelo WhatsApp, dizendo que ela estava internada em uma clínica de repouso. No período, movimentou a conta bancária da servidora, que recebia salário mensal de R$ 17 mil. Ao todo, as transações chegaram a R$ 200 mil.

O criminoso narrou, em detalhes, como a morte da médica foi planejada e todos os fatos que motivaram sua decisão em assassinar a cirurgiã. Rafael conseguiu o emprego com facilidade pois tinha a indicação de sua mãe, que havia trabalhado anteriormente com Gabriela.

“Como a mãe de Rafael ficou doente, o filho a substituiu e logo passou a ter acesso a cartões bancários, senhas e até a uma procuração com amplos poderes para resolver todas as pendências da médica”, afirmou o diretor da DRS, delegado Leandro Ritt.

Leia na íntegra o depoimento dele à PCDF:

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De acordo com as investigações, Rafael pagava contas, resolvia pendências e, às vezes, atuava como corretor – ele vendeu, pelo menos, um dos imóveis da médica por R$ 70 mil, em Pirenópolis (GO). Mensalmente, o homem desviava cerca R$ 1,5 mil para suas contas pessoais.

Entretanto, os planos de Rafael começaram a ruir quando Gabriela iniciou um namoro. Segundo as investigações, o companheiro aconselhou a médica a retirar os cartões, a procuração e toda a autonomia que o motorista possuía. Sem ter acesso ao dinheiro, Rafael resolveu planejar a morte da patroa.

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