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Inframerica retifica: greve de caminhoneiros não cancelou voos

As aeronaves que desembarcariam no DF não decolaram do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, devido ao mau tempo

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Michael Melo/Metrópoles
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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A Inframerica, concessionária do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, retificou a informação de que os três voos com destino a Brasília foram cancelados devido ao fato de combustível ter sido retido por causa do protesto de caminhoneiros no Entorno do DF. Ainda segundo acrescentou a empresa, as aeronaves não puderam decolar em virtude do mau tempo.

A administradora do terminal havia explicado que o protesto dos caminhoneiros no Distrito Federal contingenciava o combustível Querosene de Aviação (QAV) no Entorno.

Os voos cancelados partiriam do aeroporto de Guarulhos (São Paulo) rumo à Brasília e partiriam para Confins (Belo Horizonte), Santos Dumont (Rio de Janeiro) e Congonhas (São Paulo). Conforme declarou a empresa, a Inframerica “respeita o direito de manifestação democrática e pacífica”, mas lamenta “o transtorno que a situação pode gerar aos passageiros”.

A Inframerica acrescentou que notificou nesta manhã as companhias aéreas sobre a restrição do combustível. A administradora do terminal brasiliense também aconselhou aos passageiros a buscarem essas empresas para mais informações acerca dos voos. Até as 16h20 desta terça, representantes da concessionária se reuniam com diretores das companhias aéreas para solucionar o impasse.

Prejuízo
Iniciado nessa segunda (21), o movimento ocorre, segundo a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), em pelo menos 22 estados. Entre eles, Bahia; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Pará; Paraíba; Pernambuco; Rio de Janeiro; Rio Grande do Sul; Rondônia; Santa Catarina; São Paulo; Sergipe e Tocantins.

Na capital do país, eles se concentram no Entorno, onde estão com caminhões parados. Conforme informou o Sindicato do Comércio Atacadista do DF (Sindiatacadista-DF), pelo menos 10 empresários do DF enfrentam problemas decorrentes da paralisação. De acordo com relatos, alguns carregamentos não chegaram da indústria e mercadorias não alcançaram clientes do comércio varejista.

“Ontem (segunda), tivemos problemas para entregar em Padre Bernardo (GO) e seguir viagem pela BR-040. Uma carga que saíria da indústria ontem, em Santa Catarina, também não conseguiu, pois bloquearam a rodovia”, lamentou o empresário Ricardo Mamede.

Heuler Martins também tem enfrentado problemas e contabilizou prejuízo de R$ 60 mil, pois a empresa dele distribui produtos perecíveis. “Há uma remessa da indústria parada em Itumbiara (GO) desde domingo (20) e não temos previsão de quando chegará ao DF. Além do custo da mercadoria parada, há o efeito cascata de não concretizar novas vendas, pois não podemos precisar quando o pedido será entregue”, queixa-se.

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