metropoles.com

Marido mata mulher a tiros na frente da filha em Valparaíso

Vítima, identificada como Paolla Cristine da Silva, foi atingida por disparos de arma de fogo, após discussão com o companheiro na madrugada

atualizado

Compartilhar notícia

Divulgação/Facebook
Paolla-feminicídio-Valparaíso
1 de 1 Paolla-feminicídio-Valparaíso - Foto: Divulgação/Facebook

Uma mulher de 31 anos foi assassinada a tiros pelo companheiro, 34 anos, na madrugada desta segunda-feira (21/10/2019), na residência da família, em Valparaíso (GO), no Entorno do Distrito Federal. Segundo informações da Polícia Civil do município goiano, uma das filhas do casal – uma menina de 12 anos – presenciou o crime.

A vítima, identificada como Paolla Cristine da Silva Correia (foto em destaque), foi atingida por disparos de arma de fogo após discussão com o marido. Eles eram casados há aproximadamente 15 anos. Depois de assassinar a própria mulher, o acusado tentou fugir. Entretanto, foi capturado por integrantes da Polícia Militar de Goiás (PMGO), próximo ao local do crime.

De acordo com o delegado responsável pela investigação do feminicídio, Rafael Pareja, testemunhas relataram brigas frequentes entre o casal. No entanto, Paolla nunca havia registrado boletim de ocorrência contra o esposo.

Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal estão sendo contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

Compartilhar notícia