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Carga viral da Covid nos esgotos do DF aumenta 317% entre maio e junho

No mesmo período, o número de casos da Covid-19 triplicou no DF, segundo levantamento da Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA)

atualizado

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1 de 1 Foto-pessoa-pegando-amostra-em-esgoto - Foto: Divulgação

Entre fim de maio e início de junho deste ano, a carga viral da Covid-19 subiu 317% nos esgotos do Distrito Federal. Segundo levantamento divulgado pela Agência Nacional de Água e Saneamento Básico (ANA), e realizado pela Rede Monitoramento Covid Esgotos, a taxa identificada acompanha o aumento de casos da doença em Brasília.

No período entre 22 e 28 de maio, a carga medida foi de 311,3 bilhões de cópias do vírus por dia para cada 10 mil habitantes. Entre 29 de maio e 4 de junho, o número chegou a 1,34 trilhão de cópias por dia para cada 10 mil habitantes.

Ainda segundo o levantamento, acompanhando a elevação da carga viral nesse período, o número de casos da Covid-19 aumentou, aproximadamente, três vezes no Distrito Federal. A carga viral foi a maior desde o avaliado entre 6 e 12 de fevereiro, quando detectou-se índice de 1,74 milhão de cópias por dia para cada 10 mil habitantes.

O estudo foi feito no esgoto de sete das oito estações de tratamento, que atendem 80% da população do DF. Apenas a unidade Samambaia não foi analisada porque está em manutenção.

Rede de monitoramento

A Rede Monitoramento Covid Esgotos, lançada em 16 de abril de 2021, acompanha as cargas virais e concentrações da Covid-19 no esgoto de seis capitais e cidades que integram as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro. Esse trabalho busca ampliar as informações para o enfrentamento da pandemia.

O projeto é coordenado pela ANA e INCT ETEs Sustentáveis, com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Conta, ainda, com os seguintes parceiros: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além disso, a Rede tem a parceria de companhias de saneamento locais e secretarias estaduais de Saúde.

Com os estudos, o grupo pretende identificar tendências e alterações na ocorrência do vírus no esgoto das diferentes regiões monitoradas, o que pode ajudar a entender a dinâmica de circulação do micro-organismo.

Outra linha de atuação é o mapeamento do esgoto para identificar áreas com maior incidência da doença e usar os dados obtidos como ferramenta de alerta precoce para novos surtos, por exemplo.

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