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Brasília é o único destino brasileiro em lista de recomendações do NYT

A lista chamada 52 Places to Go é feita anualmente e reúne lugares considerados importantes para visitar no ano

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela
Esplanada dos Ministérios e Congresso nacional em Brasília - Metrópoels
1 de 1 Esplanada dos Ministérios e Congresso nacional em Brasília - Metrópoels - Foto: Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela

Uma lista publicada anualmente pelo jornal norte-americano The New York Times com recomendações de cidades para serem visitadas por turistas colocou Brasília entre os 52 destinos listados. A capital federal foi a única cidade brasileira a figurar na relação deste ano.

Brasília ficou na 32ª colocação, em uma lista que inclui lugares como Paris, na França; Valência, na Espanha; Manchester, na Inglaterra; e o deserto Salar de Uyuni, na Bolívia.

A lista intitulada 52 places to go in 2024 – ou 52 lugares para ir em 2024, em tradução livre do inglês – elenca lugares considerados importantes para visitar. Elaborada há mais de 15 anos, em 2024 ela tem objetivo de “oferecer inspiração a quem viaja”, segundo o jornal.

O renomado jornal estadunidense destacou que a capital federal, muitas vezes, é ofuscada por outros destinos brasileiros como o Rio de Janeiro e a Bahia. “Mas Brasília, uma cidade planejada famosa pelos seus edifícios brancos, futuristas e modernistas que se erguem nas altas terras brasileiras está  se abrindo em novos jeitos”.

A invasão no Planalto e em prédios do governo feita por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2023 também foi citada, junto com a remoção das barreiras que cercavam o Palácio do Planalto. “Sua acessibilidade ampliada sinaliza um retorno à visão original dos arquitetos brasilienses, Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, de uma cidade aberta e integrada.”

Turismo na capital

O Distrito Federal atrai turistas tanto do Brasil todo quanto de outros países. Longe das praias, mas com sua arquitetura deslumbrante e atrações para diversos gostos, a capital federal tem despertado o interesse dos estrangeiros. Somente na primeira semana de janeiro de 2023, o setor hoteleiro da capital teve ocupação de até 95%, conforme dados do Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares (Sindhobar).

Ainda segundo a Sindhobar, o DF conta hoje com uma ampla rede de hospedagem com cerca de 20 mil leitos em hotéis, flats e pousadas para atender a demanda crescente. Ademais, a Secretaria de Turismo (Setur) tem qualificado o receptivo para estrangeiros, investindo em contato direto com as embaixadas e no fortalecimento dos centros de atendimento ao turista (CATs).

Roteiro de viagem

  • Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida: o templo religioso católico abriga a cátedra da arquidiocese de Brasília. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemayer, a igreja dispõe de capela e vitrais belíssimos. Um dos destaques do lugar fica por conta dos três anjos sustentados na superfície superior do espaço, que parecem voar sobre a cabeça dos fiéis.
  • Parque Sarah Kubitschek: também conhecido como Parque da Cidade, o endereço concentra lagos artificiais, quadras de esportes e um parque de diversões.
  • Lago Paranoá: criado artificialmente, o lago é perfeito para passar um dia ao ar livre no pedalinho, fazendo aulas de stand-up paddle ou ainda em um passeio de lancha.
  • Torre de TV: a Torre de TV é um marco visual da cidade. É a segunda estrutura mais alta do Brasil, com 230 metros de altura,  pode ser avistada de longe. Além de ser avistada de longe, a Torre de TV impressiona por sua imponência e prende os olhares quando vista de perto. Não é à toa que o ponto é um dos atrativos mais visitados da capital.
  • Espaço Lúcio Costa: o espaço é uma construção subterrânea que abriga a Maquete de Brasília e a Maquete Tátil do Plano Piloto (destinada aos deficientes visuais), circundada por uma galeria onde estão expostas cópias dos croquis e do Relatório do Plano Piloto.
  • Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal: museu que, desde que foi criado, tem recolhido material histórico referente à região Centro-Oeste, enfatizando sempre aqueles referentes à história de Brasília e do Brasil, bem como os que tratam de nossa geografia, genealogia e antropologia.
  • Museu do Catetinho: o Museu do Catetinho, também chamado de Palácio de Tábuas, é o primeiro bem edificado tombado de Brasília, antes mesmo da inauguração da Capital. Presta homenagem a JK e aos primeiros tempos da construção.
  • Memorial JK: o Memorial JK foi projetado por Oscar Niemeyer e fica localizado no Eixo Monumental. Foi idealizado como um museu e inaugurado em setembro de 1981, dois anos após o falecimento do ex-Presidente Juscelino Kubitschek. No local, encontram-se o corpo de JK e diversos pertences.
  • Museu Vivo da História Candanga: a área do antigo Hospital Juscelino Kubitschek de Oliveira (HJKO) é o único conjunto arquitetônico remanescente da construção de Brasília. Projetado pela equipe da Novacap, o hospital foi construído em apenas 60 dias e o primeiro a funcionar na cidade.
  • Palácio da Alvorada: foi o primeiro edifício inaugurado em Brasília. É a residência oficial do Presidente da República. Projetado em 1956 e inaugurado em 30 de junho de 1958, é uma das obras-primas de Oscar Niemeyer.
  • Museu da Cidade: localizado na Praça dos Três Poderes como monumento erguido para retratar a história da luta mudancista e para homenagear o próprio Presidente Juscelino Kubitschek, este projeto de Oscar Niemeyer pode ser comparado às obras feitas para celebrar as grandes conquistas, tais como os obeliscos do antigo Egito e os arcos romanos.
  • Planetário de Brasília: projetado pelo arquiteto carioca Sérgio Bernardes e inaugurado em 15 de março de 1974, o Planetário de Brasília figura entre os mais modernos do mundo devido ao uso de altíssima tecnologia em ferramentas multimídia e de interação.
  • Estádio Nacional Mané Garrincha: é a maior construção de Brasília, razão pela qual se destaca na paisagem brasiliense. Há no seu projeto uma extensão das características das obras de Oscar Niemeyer, fugindo um pouco dos tradicionais modelos de estádio.
  • Memorial dos Povos Indígenas: projetado por Oscar Niemeyer, foi construído em 1987 e tem uma planta circular no formato de uma maloca ianomâmi, referência enfatizada pela presença de um pátio interno de chão batido, que lembra o pátio central de uma aldeia onde são realizados vários eventos cerimoniais indígenas.
  • Congresso Nacional: o Congresso Nacional configura-se como marco visual na paisagem da cidade, sendo o principal no vértice da Praça dos Três Poderes, no início da Esplanada dos Ministérios. Trata-se de uma peça-chave na concepção espacial do Eixo Monumental, que apresenta o mesmo peso urbanístico que a Plataforma Rodoviária projetada por Lucio Costa.

Veja:

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