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Ao lado do Memorial JK, Praça do Cruzeiro acumula água parada e lixo

Morador da região e visitante da praça reclama de descaso da população com espaço, além de arquitetura favorável para acúmulo de água parada

atualizado

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Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
Praça do Cruzeiro, em Brasília
1 de 1 Praça do Cruzeiro, em Brasília - Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Ponto histórico de Brasília, a Praça do Cruzeiro se mantém como um espaço para celebração de eventos de dimensões diversas: desde a primeira missa da capital federal até encontros intimistas, como piqueniques e danças de forró ao pôr do sol.

Porém, apesar de contar com a presença de públicos de todas as partes do Distrito Federal e de fora, o local tem chamado a atenção de visitantes devido a problemas na conservação do espaço, que fica ao lado do Memorial JK.

Frequentador assíduo da área há mais de 30 anos, o professor aposentado Fernando Lopes, 67, disse estar insatisfeito com as condições do lugar. Ele contou que, há meses, observa lixo e água parada se acumularem na região.

Recentemente, um mau-cheiro também chamou a atenção. Ao se dirigir ao ponto turístico com outros moradores da região, encontrou a cabeça de um animal próxima à cruz que marca o centro da praça.

“De início, pensávamos que era um cachorro morto. Depois, nós nos deparamos com o pequeno bode decapitado”, relatou. O aposentado disse que avisou à Administração Regional do Sudoeste sobre a situação e, no dia seguinte, viu que o animal havia sido recolhido.

Mesmo assim, segundo o morador do Sudoeste, a praça segue sem os devidos cuidados. Associado ao período de explosão dos casos de dengue na capital federal, o cenário aumenta a preocupação.

“Há muito tempo [a praça] está abandonada. E não se trata apenas disso. A condição da arquitetura dela também faz com que se criem poços sem escoamento, deixando água parada. Minha sugestão para a administração regional seria encher [esses espaços] de terra e plantar flores”, completou o aposentado.

Veja:

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O Metrópoles entrou em contato com a Administração Regional do Plano Piloto – responsável pela manutenção da praça pública –, que enviou uma equipe para fazer um mutirão de limpeza no local nesta sexta-feira (9/2).

Por meio de nota, o órgão informou que equipes da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde  do DF (Dival) estiveram na área para aplicar “tratamento focal no combate a possíveis criadouros do mosquito da dengue”.

Além disso, a praça recebeu um mutirão de limpeza, como capina, varrição e lavagem. “Equipes da Administração [Regional do Plano Piloto] também estão diariamente nas ruas para executar serviços de zeladoria, como recolhimento de galhos, limpeza de áreas públicas e operação tapa-buraco”, destacou o órgão.

Localização privilegiada
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Inaugurada em 2 de outubro de 1956, antes da própria capital federal, a Praça do Cruzeiro fica em uma localização privilegiada, no ponto mais alto do perímetro definido para a construção de Brasília.

A 1.172 metros acima do nível do mar, o local foi um dos mais visitados no período da construção da cidade e ponto do qual era possível vislumbrar o enorme canteiro de obras que representava o Plano Piloto à época.

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